Este sábado, 29 de junho, José Castelo Branco esteve no "Em Família", programa da TVI, a ser entrevistado por Maria Cerqueira Gomes e Nuno Eiró. O socialite abordou os mais recentes desenvolvimentos da acusação de violência doméstica de que é alvo e mostrou-se firme nas suas opiniões.
Betty Grafstein, a mulher de José Castelo Branco, esteve internada desde o dia 20 de abril até ao dia 4 de junho. No hospital, denunciou ser vítima de violência doméstica por parte do marido, que negou tudo. Dois meses depois do início do processo, continua a negar.
"Nunca houve violência. Alguma vez ia agredir a minha mulher? Ela está traumatizadíssima", disse, aos apresentadores. Castelo Branco continua a não acreditar que tenha sido Betty a denunciá-lo e fala em "áudios manipulados com Inteligência Artificial".
O socialite de 61 anos diz que Betty está com o "cérebro afetado", apesar de descartar demência como a causa. Em vez disso, refere as quedas que a empresária de 95 anos sofreu ultimamente para justificar esse "trauma muito grande". Fala, ainda, em "lavagem cerebral".
"Fui linchado publicamente. Os jornalistas começaram a julgar e a criar uma imagem minha completamente diferente da opinião pública. De um dia passo de bestial para besta, ao fim de 30 anos", aponta, dizendo que as acusações de que é alvo "não têm fundamento nenhum em tribunal".
Nesta "última verdade", como foi intitulada a conversa por parte da estação de Queluz de Baixo, aborda o facto de lhe terem sido tirados os passaportes. "Se eu fosse um criminoso entendia. Sou tão americano como a Betty, que é inglesa. O que é que um continente tem que ver com o outro? Rigorosamente nada", menciona.
O socialite conta que, em conversa com amigos que estão em contacto com Betty, a inglesa terá dito que o marido "queria matá-la". "Que a pus num caixão e que tinha incendiado o caixão", relata. "Que eu a atirei de uma janela do 3.º andar", menciona, ainda.
José Castelo Branco garante que está sempre em contacto com os seus advogados e confessores. "Os advogados pedem sempre algum recato, mas eu acho que quem não deve não teme. Não posso falar demais", acrescenta, referindo que, após a saída de Betty de Portugal, "as medidas de coação mudaram completamente".
"A Betty foi a pessoa que mais me ajudou a libertar-me. Continuo a rezar diariamente pelas melhoras da Betty. Eu defendo a Betty como a leoa defende as suas crias", garante. "Se eu for aos Estados Unidos, irei cumprir a ordem", diz, relativamente ao afastamento que lhe foi decretado pela lei.
Atualmente, diz estar a viver em casa da amiga Marluce. "Tenho visto quem são os meus amigos atualmente. Sinto-me sempre sozinho e tenho muito medo da solidão", referiu durante o "Em Família". "A verdadeira violência doméstica tem de ser punida", afirmou.