Apesar de nunca terem comentado publicamente o fim da relação, Maria Sampaio e Gonçalo Cabral já não estão juntos, e uma recente publicação da atriz nas redes sociais reacendeu a especulação e gerou uma onda de reações.
Foi no TikTok que a artista lançou uma pergunta que não passou despercebida.“Que nome é que se dá a um homem que trai a mulher na gravidez ou no pós-parto? Que aproveita a fase mais vulnerável da mulher para a trair? Que nome é que se dá?”, escreveu. A publicação, sem nomes mencionados, fez soar alarmes entre os seguidores e rapidamente surgiram teorias sobre uma possível traição de Gonçalo Cabral.
As críticas não tardaram, mas Maria Sampaio respondeu sem rodeios. “Primeiro que tudo, silenciar a mulher em pleno 2025 ou tentar silenciar a mulher ou continuar a propagar a ideia de que a mulher deve comer e calar é uma coisa que eu não vou compactuar”, afirmou, num vídeo de resposta igualmente publicado na rede social.
A atriz esclareceu que os seus conteúdos são genéricos e voltados para questões estruturais da sociedade, especialmente ligadas à condição feminina. “Eu faço vídeos genéricos sobre assuntos da sociedade, portanto os meus vídeos não são para ninguém em específico. É para quem serve a carapuça”, sublinhou.
Com um discurso firme, Maria Sampaio afirmou que quer dar voz a muitas mulheres que continuam a viver em silêncio. “Tenho muito para falar sobre o machismo depois de ter sido mãe. O patriarcado e o machismo caem em cima de uma mulher quando uma mulher é mãe e devemos falar sobre isso”, defendeu.
Apesar das interpretações pessoais que o vídeo possa ter gerado, a atriz garantiu que o seu foco é coletivo. “O vídeo que eu fiz no TikTok, que está a ser tão falado, tem 3000 comentários de mulheres que passaram pelo mesmo, portanto este vídeo é para mulheres, não para homens e não para alguém em específico", reforçou.
"O último vídeo que eu fiz até foi para o ex da minha sobrinha, o ex da minha prima, o ex de uma amiga, o ex de uma pessoa que eu conheci.” frisou novamente a atriz. “Se eu quiser falar da minha vida pessoal, eu vou falar e não és tu, não é a socialite, não é a senhora de meia-idade ou mais velha machista que vai dizer o que é que eu devo ou não fazer.”
Maria Sampaio já falou abertamente sobre o percurso desafiante até à maternidade, incluindo os tratamentos de fertilidade e os seis abortos que sofreu antes de conseguir ter a filha. “Se eu falei disso tudo para ajudar nem que fosse só uma mulher, eu irei sempre falar dos problemas. Se eu pudesse salvar uma mulher a sair de uma relação abusiva, eu irei falar sempre. Portanto, não é para ninguém, é para salvar mulheres", concluiu.