O Tribunal de Sintra penhorou os bens da Amor Ponto Lda (antiga Cristina Ferreira, Lda), sociedade que Cristina Ferreira e o pai, António, detêm e através da qual a apresentadora faz contratos televisivos. As contas bancárias também terão sido congeladas, segundo o “Correio da Manhã”.

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As entidades com que a empresa trabalha ou já trabalhou começaram a ser notificadas na semana passada, nomeadamente a Media Capital – da qual é acionista –, que detém a TVI, onde exerce funções de apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção.

Esta decisão remete à longa batalha judicial contra a SIC, devido a Cristina Ferreira ter quebrado contrato em julho de 2020 sem causa justa e sem cumprimento de aviso prévio, sendo que o contrato estaria em vigor até 30 de novembro de 2022.

Em junho deste ano, o Tribunal de Sintra decidiu absolver a apresentadora, mas esta teria de pagar uma indemnização à estação de Paço de Arcos de mais de 3,3 milhões de euros. Com os juros, este valor sobe para 4,7 milhões de euros. Contudo, Cristina Ferreira recorreu, mas não fez qualquer pedido de suspensão da decisão nem apresentou caução.

Depois desta decisão, notícias publicadas na imprensa deram conta que a apresentadora descapitalizou nos últimos anos a Amor Ponto Lda, o que terá alarmado a SIC e baseou esta decisão da Justiça. Entre 2021 e 2023, Cristina Ferreira terá tirado da empresa um total de 2,2 milhões de euros. Contudo, no final do ano passado ainda tinha ativos de cerca de 5,6 milhões de euros. No passivo, constavam dívidas bancárias de 282 mil euros e contas a pagar superiores a 2 milhões de euros, segundo o site Página Um.