Vítor Kley fez parte das "Manhãs da Comercial", esta sexta-feira, dia 30 de julho. Numa emissão especial, não só protagonizou um concerto em direto como se estreou enquanto radialista – e chegou mesmo a dar voz à meteorologia desta sexta-feira.

O artista de 26 anos – prestes a completar os 27, dia 18 de agosto –, prepara-se agora para lançar o seu primeiro projeto infantil. "A Turma do Menino Sol" tem lançamento previsto para 4 de agosto, e já tem uma página de Instagram, onde serão partilhadas todas as novidades relativas ao lançamento. Entretanto, na conta oficial do cantor já podemos ver algumas imagens daquela que vai ser a sua personagem, "menino Sol".

À MAGG, Vítor Kley admitiu que uma das personagens do seu novo projeto – a menina Lua – foi inspirada na namorada e atriz portuguesa Carolina Loureiro, de 29 anos. O casal assumiu o namoro em dezembro de 2019, através de uma publicação no Instagram, depois de várias semanas de rumores. 

O artista falou sobre o seu novo projeto, revelou se há (ou não) casamento à vista com Carolina Loureiro e contou, ainda, qual a perspetiva para regressar aos palcos – nacionais e não só. 

O que é que quer ensinar às crianças através do seu novo projeto, "A Turma do Menino Sol"?
Quero que faça muito bem às crianças, é o principal objetivo. Quero que as crianças cresçam felizes, com coisas boas. A filha do meu produtor nasceu e eu via tudo o que ela estava a aprender. Quando começou a comer e atirar a comida para o chão, por exemplo. E pensámos: há coisas certas que elas [as crianças] têm de aprender – como a comida ser sagrada.

Comecei a observar a filha do meu produtor e escrevemos a música da comida, foi a primeira – sobre respeitar a refeição e agradecer. É isso que queremos passar às crianças: coisas que são simples, mas importantes. E, às vezes, parece que, mesmo quando crescemos, nos esquecemos de algumas. Queremos passar valores bons.

O que é que podemos esperar deste novo projeto?
É um projeto que começa por alegrar as crianças, mas que tenho a certeza de que vai aquecer o coração das famílias, dos pais e dos adultos. Conta com cinco personagens – o menino Sol, a menina Lua, o João Parafina, o L2 e o Juan, que é a mascote. Começam por ser cinco, mas quem sabe se a turma não vai crescer. São desenhos animados, que vão ensinar a comer, a dançar, a surfar.

Carolina Loureiro em lágrimas: "Do nada, fomos impedidos de estar um com o outro"
Carolina Loureiro em lágrimas: "Do nada, fomos impedidos de estar um com o outro"
Ver artigo

A menina Lua é inspirada na Carol [Carolina Loureiro] e o menino Sol é inspirado em mim. O João Parafina é inspirado num amigo meu, o Alex – que também inspirou a canção "Menina Linda", com um romance que teve. O L2 é inspirado nos meus amigos dos videogames, não é nenhum em concreto, mas o nome "L2" surgiu por causa do comando da Playstation. O Juan, a mascote, é um pássaro com as cores da Jamaica, inspirado nos meus amigos do reggae.

A nível das vozes das personagens, como é que vai funcionar? Por exemplo, a Carolina Loureiro vai dar voz à "menina Lua"?
Eu dou a voz às músicas e os personagens vão ter cada um a sua voz, mas ainda não gravámos nada das restantes vozes. Primeiro, era para ser só o menino Sol a falar. A ideia era só gravar as músicas e os videoclips animados, mas como muita gente gostou do [conceito do] projeto, começámos a pensar em dar voz a todos e até pode mesmo virar mesmo uma série. Quem sabe, se tudo correr bem.

E em relação à Carolina, temos visto, no seu Instagram alguns vídeos vossos a tocar guitarra e a cantar juntos. Há a possibilidade de evoluir para um single vosso?
(risos) Acho que ela não pensa nisso e não tem muita vontade. A Carolina gosta mais de tocar como um passatempo – e ela tem uma musicalidade muito grande, tem uma facilidade enorme em decorar as músicas, ensino num dia e nesse mesmo dia já está a tocar.

Já que estamos a falar da Carol, um dia vou chamá-la para tocar num concerto comigo. Ela não quer, é contra a vontade dela, mas assim ainda é melhor, mais genuíno. Eu já lhe disse que está a tocar tão bem, que um dia vou ter de a chamar. Não vai ter hipótese, vou chamá-la e ela vai ter de ir (risos).

E em relação à Carolina, há casamento à vista?
Nós falamos sobre tudo – sobre a vida, sobre a família, sobre tudo aquilo que um relacionamento de verdade constrói e o nosso é muito de verdade. Muita gente diz 'o vosso filho vai ser lindo' e 'vocês têm de casar' e nós achamos a ideia legal para caramba. Mas vivemos um dia de cada vez, somos muito parecidos um com o outro. Agora, vamos curtir os momentos. Até porque não temos muito tempo juntos – às vezes, ficamos juntos dois meses e depois algum tem de ir embora.

(No dia cinco de abril de 2020, em pleno período de pandemia, Vítor Kley partilhou o videoclipe oficial do tema "O Amor é o Segredo", que já conta com mais de 11 milhões de visualizações no Youtube, e que espelha precisamente os meses em que o casal viveu a relação à distância devido à pandemia de COVID-19)

Como é que lidaram com a distância provocada pela pandemia?
Nós chegámos a ficar quase seis meses separados. Eu já tinha o bilhete comprado e estava para vir para Portugal e, no dia antes, estoirou a pandemia e ficámos muito tristes. Foi dos momentos mais tristes que vivemos – chorámos, porque tínhamos planos e tudo pensado. Depois, lá conseguimos dar um jeito.

O que é que aprendeu com a pandemia?
Aprendi que o ser humano tem muito para evoluir. Eu vi vídeos de pessoas – algumas até conhecidas – que me deixaram a pensar: 'nossa, está a morrer um molho de gente'. [Essas atitudes] são muito tristes e desrespeitosas para quem passou dificuldades. Temos de trabalhar o respeito, a compaixão, o amor ao próximo – e não pensar só no próprio umbigo.

"Quero mesmo abrir mais a carreira – quem sabe até cantar numa outra língua"

E quando a pandemia assim o permitir, a sua estreia em palco, pós-COVID, vai ser em Portugal ou no Brasil?
Estava meio entre Portugal e os Estados Unidos. A ideia é irmos para o mais longe possível. No próximo ano, quero mesmo abrir mais a carreira – quem sabe até cantar numa outra língua.

Lançar singles em inglês faz parte dos planos? Qual seria assim uma colaboração de sonho para um tema em inglês?
Sempre esteve, porque sempre gostei muito de música em inglês. Gostava muito de colaborar com um Ed Sheeran, por exemplo – mas sinto que é um cara muito grande, por isso, não sei.

E a nível de colaborações nacionais?
Eu gostava muito de colaborar com os Xutos e Pontapés – acho que seria incrível. Criar uma sonzeira, porque eles são muito do rock. Todos os meus amigos de Portugal amam esses caras. Eu toco muitas músicas deles, porque a Carol adora. Como o “Homem do Leme”, que toquei aqui [em direto, na emissão exclusiva desta sexta-feira, dia 30 de julho, na “Rádio Comercial”].

De que é que mais gosta em Portugal?
Do final de tarde na Costa da Caparica. Onde eu moro, há um parque atrás da casa e, ontem [quinta-feira, dia 29 de julho], eu e a Carolina fomos ver o pôr do sol. É o meu lugar preferido – porque consigo ver o mar e o céu.

O Vítor já tem o seu cantinho em Portugal, na Costa da Caparica. Já equacionou mudar-se totalmente para cá?
Por enquanto, estou entre o Brasil e Portugal. Nunca tive mesmo uma casa, só quando era pequeno. Depois, a carreira começou a dar certo e nunca mais parei.

Está sempre entre Portugal e o Brasil, o que é que acha que o público português tem a aprender com o público brasileiro? E vice-versa?
O brasileiro tem um jeito mais solto, parece que é logo teu amigo desde o início. Já em Portugal, às vezes, chego a certos lugares e sinto que me estão a xingar. Por exemplo, pergunto se têm um bife e dizem para eu olhar para o cardápio. Eu sei que não é por mal, o português é bem direto. E, ao mesmo tempo, vocês [portugueses] são muito corretos e isso é uma coisa que eu admiro muito. Até na questão da pandemia, vocês seguem exatamente o que têm de seguir – exceto algumas pessoas, mas pronto.

O artista brasileiro fez companhia aos ouvintes da rádio Comercial, entre as 8h e as 10h da manhã, desta sexta-feira, dia 30 de julho. Em entrevista à MAGG, confessou que não só se sentiu em casa como sempre teve o 'bichinho' da locução.

"[A emissão] foi muito gira. Foi bom demais! Quando era mais novo, costumava imitar os locutores de rádio e os comentadores de futebol. Aqui, na Rádio Comercial, sinto-me sempre em casa. Desde aquela vez memorável em que cá vim tocar 27 músicas", recorda. "Foi um dia ‘cedo para ser feliz’ – acordei muito cedo, mas para ser feliz é sempre bom".

As coisas MAGGníficas da vida!

Siga a MAGG nas redes sociais.

Não é o MAGG, é a MAGG.

Siga a MAGG nas redes sociais.