Portugal é o maior consumidor de peixe por habitante na União Europeia e o terceiro país a nível mundial. Cada português consome por ano, em média, 57 quilos de peixe. As espécies mais consumidas são as mais tradicionais e originárias da pesca nacional (sardinha, carapau, polvo, pescada e peixe-espada), mas ao longo dos últimos anos o salmão tem vindo a ocupar também um lugar de destaque não só nas refeições caseiras, como nos menus dos restaurantes portugueses.

Este peixe tem vindo a conquistar notoriedade pelas melhores razões, tendo sido aprovado com distinção nas receitas, dietas e rotinas portuguesas, já fazendo parte integrante da nossa gastronomia moderna, seja grelhado, na brasa, assado, cru (em sushi), em saladas, ou mesmo em forma de hambúrguer. A par do seu sabor, são claros os benefícios do salmão para a saúde: é rico em proteínas, cálcio, magnésio, ácidos gordos, aminoácidos essenciais e vitaminas D e B12 e ómega 3, fornecendo uma quantidade significativa de vitaminas B12, B6, E, niacina, potássio e fósforo.

Apesar de reunir todas estas propriedades benéficas para a saúde, há que saber distinguir o bom do mau salmão, dado que nem todo o peixe tem igual qualidade. E o que é que diferencia um salmão mais saboroso e de qualidade superior de outro com menos atributos ou benefícios?  A sua origem.

Vários especialistas e chefs de cozinha estão de acordo no que diz respeito ao conjunto de características essenciais para se obter o melhor salmão: o seu habitat, a natureza agreste onde se desenvolve, o clima rigoroso e mar gelado com águas límpidas e profundas onde é pescado. Esta combinação única de circunstâncias faz com que o salmão cresça devagar, ao seu ritmo, e desenvolva naturalmente um sabor perfeito.

É no mar da Noruega que se reúnem as condições indispensáveis para a criação, crescimento saudável e pesca sustentável do salmão. É também aqui que se desenvolvem as mais corretas técnicas de congelamento tradicional e de transporte do melhor salmão até às nossas mesas. As características do Salmão da Noruega vão de encontro às nossas principais exigências: o salmão dá sabor aos nossos pratos, estimula a nossa criatividade gastronómica sendo, ao mesmo tempo, nutricionalmente rico e oriundo de pesca sustentável.

O natural crescimento da popularidade do salmão veio, todavia, dar azo à publicação de alguns artigos científicos que chamam a atenção para os alegados perigos do seu consumo. Em bom rigor, todos estes alertas estão relacionados com casos de salmão que não tem a qualidade necessária, de peixe cuja origem é desconhecida, ou de salmão que não é proveniente de uma fonte que ateste o cumprimento das regras fundamentais que assegurem a sua qualidade superior.

Na realidade, todos estes argumentos são válidos quer para o salmão, quer para qualquer outro tipo de peixe. Assim sendo, a origem ‘da Noruega’ constitui, por si só, um selo de qualidade e garantia, eliminando, deste modo, quase todas as principais reservas ao consumo deste peixe tão rico e benéfico para a saúde.

Assim sendo… antes de comprar informe-se! É da Noruega? É de confiança!