Se vive ou trabalha em Lisboa, é provável que tenha ouvido a palavra LACS nos últimos tempos. A sigla, que significa Lisbon Art Center & Studios, começou a fazer parte das conversas dos lisboetas, que se interrogavam sobre o que era aquele espaço a nascer mesmo junto ao rio Tejo, na zona de Alcântara.
A notícia que seria um edifício destinado ao cowork foi a primeira a ser divulgada (este é o local onde estão os escritórios do Rock in Rio, por exemplo), mas o LACS é muito mais do que (apenas) isso — trata-se de um pólo criativo que chegou para revolucionar a cidade.
Já se sabia que o espaço ia ser bem doce, com a abertura de uma loja Santini, mas o topo do edifício não deixava dúvidas, aquele era o local ideal para fazer nascer um rooftop com uma vista incrível da cidade e do rio. E assim foi: depois de meses de antecipação, foi revelado que seria o grupo Zazah, o bar-restaurante instalado no Príncipe Real desde outubro do ano passado, a explorar o local.
Devido à estrutura e tamanho do espaço no LACS, Sidnei Gonzalez, sócio do Zazah e advogado, revelou na apresentação à imprensa deste novo projeto que a expansão do grupo iria duplicar. Ou seja, em vez de um, serão dois os novos espaços com a chancela Zazah a nascer em Alcântara. Com abertura prevista para o final do mês de julho, irá poder visitar o Zazah Rooftop, um bar panorâmico com uma carta de cocktails assinada pela Liquid Consulting, bem como o Okah, um restaurante asiático com o chef Moisés Franco (também sócio) aos comandos da cozinha, assim como acontece no espaço original da Rua de São Marçal, em Lisboa.
No Okah, nome que no Brasil significa casas indígenas, entre muitas outras sugestões, será possível provar pratos como o kinilau filipino, uma espécie de ceviche temperado com especiarias asiáticas, amêijoas com garam masala, borrego com molho de ananás e hortelã ou camarões tigres XXL.