No total, "La Casa de Papel" já foi gravada em mais de 300 localizações e em sete países diferentes. Um deles, sabemos desde setembro de 2020, foi Portugal, quando os atores estiveram junto ao Elevador da Bica, em Lisboa, a gravar alguns dos novos episódios que se estreiam esta sexta-feira, 3 de setembro, no catálogo português da Netflix.

Os atores em questão foram Úrsula Corberó, que dá vida a Tóquio, e Miguel Ángel Silvestre (de "Sense8"), cuja personagem deverá ter um impacto significativo na história. A série, que esteve prestes a ser cancelada depois de as audiências na televisão espanhola terem decaído de episódio para episódio, tornou-se num fenómeno em todo o mundo — catapultando para a cultura popular o uso generalizado de máscaras de Salvador Dalí e macacões vermelhos.

"La Casa de Papel" que conquistou o mundo (e enriqueceu produtores de máscaras de Dalí)
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A propósito do regresso à Netflix, mostramos-lhe algumas das curiosidades sobre a história da produção. Sabia, por exemplo, que o sistema de segurança que os assaltantes de macacão vermelho encontram quando tentam roubar o Banco de Espanha, em que um dos cofres é automaticamente inundado, existe mesmo na vida real? A única diferença é que, fora da ficção, o sistema é ainda mais complexo.

Ou que o primeiro episódio de "La Casa de Papel" foi gravado mais de 50 vezes até se chegar à versão final? Mas há mais.

No total, mostramos-lhe 11 curiosidades que provavelmente não sabe sobre a série.

  • No total, a série já foi gravada em mais de 300 localizações;
  • "La Casa de Papel" foi gravada em sete países: Espanha, Tailândia, Dinamarca, Panamá, Portugal, Reino Unido e Itália;
  • Lembra-se da cena em que o cofre do Banco de Espanha é inundado? Esse sistema de segurança existe mesmo, mas na vida real é mais complexo (com três portas blindadas em vez de uma);
  • A equipa da série mandou produzir mais de seis mil barras de ouro falsas, assim com um milhão de notas falsas de 50 euros. As notas foram impressas em papel de jornal;
  • Inicialmente, "La Casa de Papel" era para ter outro nome: "Os Desalojados", em referência a todos os que decidiram abandonar as suas casas e famílias para ajudar O Professor;
  • O primeiro episódio foi gravado mais de 50 vezes antes de se tornar naquele que foi emitido;
  • Numa primeira versão, as personagens Olso, Moscovo e Nairobi eram para chamar-se Valência, Camarões e Chernobyl;
  • Antes de se tornar num sucesso na Netflix, a série foi emitida na televisão espanhola com as audiências a decresceram de episódio para episódio;
  • Antes de ser traduzida para "Money Heist" na versão internacional, a série esteve para se chamar "The House of Paper" ("A Casa de Papel", na tradução literal);
  • Ao contrário da maioria das séries, "La Casa de Papel" é escrita à medida que vai sendo gravada. Isto significa que quando os atores vão para estúdio, nem sempre sabem que cenas vão gravar;
  • Tóquio foi a primeira personagem a receber o nome, depois de um dos produtores da série ter aparecido no estúdio com uma camisola preta cujo estampado dizia o nome da cidade;