A procura por roupas adequadas e confortáveis é um desafio para pessoas com mobilidade reduzida e deficiências físicas. Encontrar peças que combinem conforto, praticidade e estilo é, na maior parte dos casos, uma tarefa árdua, já que não existem muitas opções inclusivas. Graças à Primark, o paradigma está prestes a mudar.
A retalhistas irlandesa revelou, esta quinta-feira, 18 de janeiro, que se vai estrear no universo da moda inclusiva. Para isto, lançou a primeira coleção de roupa interior adaptada a pessoas com necessidades especiais, deficiências físicas e mobilidade reduzida. Mas em que é que isso se traduz? Nós explicamos.
Veja o vídeo.
A linha é composta por quatro peças – um sutiã sem costura, outro de renda e duas cuecas, sendo uma delas menstrual – que foram desenhadas com características que as tornam mais amigas de quem tem dificuldade em vestir-se. Trocado por miúdos, estão equipadas com fechos fáceis ou magnéticos, bem como materiais fáceis de manusear, como o velcro.
Desenhada em conjunto com técnicos especialistas, esta linha de lingerie é inclusiva até nos tamanhos, que vão do 2XS ao 2XL. Os preços, como sempre, continuam a ser bastante amigos da carteira e pendem entre os 10€ e os 12€. Antes de, eventualmente, chegarem a todas as lojas da marca, a gama vai estar à venda nas lojas do UBBO, na Amadora, e do NorteShopping, em Vila Nova de Gaia.
Com o lançamento desta coleção, a Primark revela também uma novidade que promete fazer toda a diferença na vida destas pessoas: a transformação das suas lojas e operações para conseguir disponibilizar um melhor serviço e uma experiência mais inclusivas a clientes e colaboradores, disponibilizando pontos de venda acessíveis e provadores para pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida.
“A Primark foi fundada com o propósito de tornar a moda mais acessível e isso significa representar e responder às necessidades diferentes de todos os nossos clientes. À medida que crescemos, as nossas gamas expandiram-se. A nossa primeira coleção de lingerie adaptada demorou dois anos a ser criada, mas temos a ambição de ir mais longe”, afirma Charlie Magadah-Williams, diretora de Diversidade e de Inclusão da marca, em comunicado.
