Há todo o tipo de visões sobre a moda. Alguns acreditam que moda é algo mais sofisticado ou casual, outros preferem acreditar que a extravagância e a ousadia são sinónimos desta arte. No entanto, nós sempre fomos os primeiros a dizer que a moda é subjetiva, portanto que assim seja. Quer seja com pequenos apontamentos quer seja looks completos de relva, a moda é, literalmente, para todos os gostos.
Além disso, a moda é também vista como as tendências que os entusiastas mais andam a usar e abusar - e não há melhor sítio para as mostrar do que na ModaLisboa. A decorrer entre os dias 7 e 10 março, o tema desta edição é ModaLisboa For Good, e o evento quer apostar na criação de diálogo, na capacitação da criatividade e na concretização de soluções de futuro para o bem da Indústria de Moda, da Cultura, da cidade e do País.
O primeiro dia é sempre dedicado às fast talks, conduzidas este ano pelo comunicador Rui Maria Pêgo, e os três dias seguintes destacam-se pelos desfiles. Na sexta-feira, 8, as criações de Sangue Novo, uma iniciativa que tem como objetivo premiar jovens designers, Decenio x MOLMN, Luís Carvalho, Dino Alves e Ivan Hunga Garcia desfilaram na passerelle, e o sábado ficou marcado pelas criações de Carlos Gil, Buzina, Luís Buchinho e Gonçalo Peixoto.
Claro que, apesar de a ModaLisboa dar destaque a estes desfiles, um fator também importante é como é que aqueles que ficam do lado de fora se aprimoram para o evento. Como já dissemos, a moda é também vista como as tendências que os entusiastas mais usam, e esta edição ficou marcada pelo uso e abuso de muitas. Desde a ganga aos lacinhos, a tendência que mais se destacou entre os anónimos e os famosos foi, sem dúvidas, o pêlo.
Alguns optaram por casacos cobertos de pêlo, outros preferiram conjugar um bucket hat com o casaco mais viral do tiktok - o casaco do Lidl. Uns quiseram apenas detalhar as mangas, e houve até quem fizesse do pêlo um top. Houve looks para todos os gostos nesta 62.ª edição da ModaLisboa, e a MAGG foi à procura dos melhores.