Festival da Canção 2024. Conheça os artistas e as 20 canções em competição

Maria João Sousa

18 jan 2024 17:05

Bispo, Buba Espinho, Nena, Rita Rocha e Noble são alguns dos autores e intérpretes das 20 canções em competição no Festival da Canção 2024. Saiba quando se realizarão as duas semifinais e a final.

Foram revelados esta quinta-feira, 18 de janeiro, no evento de apresentação da 58ª edição do Festival da Canção, no Musicbox, em Lisboa, quem são os intérpretes das 20 canções em competição para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção 2024, que acontece em maio, em Malmö, na Suécia.

A primeira semifinal do programa de entretenimento mais antigo da RTP, concurso que assinala 60 anos em fevereiro, realiza-se a 24 de fevereiro e a segunda a 2 de março. A grande final, em que se vai ficar a saber que artista vai representar o País na Eurovisão, acontecerá no dia 9 de março e vai ser conduzida por Vasco Palmeirim e Filomena Cautela. Inês Lopes Gonçalves estará presente na Green Room nos três programas.

Das 20 canções em competição, 14 dos artistas foram convidados pela RTP e seis foram apurados no âmbito da livre submissão que esteve aberta ao público e que decorreu entre 7 de agosto e 15 de outubro. Nas semifinais, os votos do público e do júri escolhido pela RTP contam para que cinco canções, em cada, passem à final. A sexta será exclusivamente escolhida através do voto do público. Na final, o vencedor é escolhido com base no seguinte sistema de votação habitual: metade da pontuação é atribuída por um júri regional e a outra metade pelo voto do público.

Conheça os artistas.

Para Filomena Cautela, apresentar este formato é "um prazer" e um "privilégio muito grande". "Hoje é aquele dia em que começa a maluqueira para todos os artistas, compositores, autores que estão nesta aventura que é o Festival da Canção", começou por dizer.

"Já estamos a pensar, claro, na final a 9 de março", garantiu Inês Lopes Gonçalves aos jornalistas. A primeira reunião entre os três apresentadores ocorreu esta quarta-feira, 17 de janeiro, por videochamada, onde estiveram a "bater bolas" e a atirar ideias. "Nós todos alinhamos no mesmo diapasão da parvoíce", brincou Vasco Palmeirim, acrescentando que são "mesmo muito amigos uns dos outros".

"Há que aproveitar. Não é todos os dias que que se consegue aliar estas duas coisas: a amizade e o companheirismo que nos une e a possibilidade de a RTP nos dar o maior palco que há", reforçou o apresentador, acrescentando que "a sonoridade do festival representa muito o que se passa nas nossas vidas". "O festival nunca é igual e isso é ótimo. Não só nunca é igual no que toca aos artistas, como também nunca é igual no que toca à batida, ao ritmo, à mensagem e à música em si", realçou.

"Este formato tem um gosto especial. Não é só pela tradição que tem dentro da RTP, mas é pelo sentimento que se vive. Isto não é um concurso de talentos normal. Tem alguns pontos em comum, porque é uma oportunidade de uma vida teres um palco destes para mostrares a tua canção. Mas acho que pela tradição que tem dentro da RTP e pela liberdade que nos é dada aqui, para mim, é inédito", afirmou Filomena Cautela.

Além disso, “pela primeira vez, desde a reformulação do festival, todos os compositores vão ao palco”, anunciou Gonçalo Madail, da direção de programas da RTP, no evento.