Religião, terrorismo, violência doméstica, drogas, assaltos. Há um pouco de tudo na história da nova novela da TVI. "Prisioneira" acaba de estrear, substituindo a anterior, "O Valor da Vida".
Escrita por Maria João Mira, responsável por outras novelas como "A Herdeira" ou "A Última Mulher", "Prisioneira" promete diferenciar-se, principalmente pelas suas temáticas. Tal como pelo elenco, que além de ter vários atores de peso como Diogo Infante, José Wallenstein, Rita Salema ou Lia Gama, conta também com atores menos conhecidos, que se estreiam pela primeira vez na televisão.
Tudo começa com uma história de amor entre um médico muçulmano e revolucionário, Omar Maluf, interpretado por Carloto Cotta, e uma assistente de bordo portuguesa, Teresa Cunha, interpretada por Joana Ribeiro. E ao longo do primeiro episódio, ficamos a perceber como se conheceram, como se apaixonaram e ficamos com a ideia de que apesar de estarem anos separados, acabam por se voltar a unir. Esta decisão leva-os até ao aeroporto no momento em que explode uma bomba.
E é nesta explosão que se centra todo o episódio e em que tudo se liga. As personagens de Kelly Bailey, Glória, e Lourenço Ortigão, Freddy, são um casal, tal como fora dos ecrãs, que faz um assalto encomendado a uma bomba de gasolina, sem saber o propósito. Mais tarde, acabam por perceber que o que tinham roubado servira para fabricar a bomba que explodiu no aeroporto.
Atrás dos terroristas, está Diogo Lacerda, interpretado por Paulo Pires, agente da Polícia Judiciária, que trabalha no departamento anti-terrorismo, em conjunto com a ex-mulher, Margarida Lacerda, interpretada por Paula Lobo Antunes.
A personagem Teresa Cunha, uma das principais da novela, além de se ver envolvida nos temas de religião e terrorismo, também passa por episódios de violência doméstica com o namorado que tem depois de Omar Maluf. Episódios esses que denuncia à mãe, Lídia Cunha, interpretada por Joana Seixas, mas que esta ignora e defende-o.
O episódio termina com Joana Ribeiro de volta ao Magrebe, de onde é a personagem de Carloto Cotta, a fugir com um bebé ao colo, ficando sem se perceber ainda o que vai acontecer.