Este domingo, 12 de julho, Daniel Guerreiro foi o concorrente escolhido pelos portugueses para abandonar a casa do Big Brother. Esta segunda-feira, e depois de uma gala intensa, o concorrente esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, durante a qual não se mostrou surpreendido por ter sido o escolhido para sair. Falou-se da experiência dentro da casa, da sua relação com Soraia e recordou ainda o momento em que foi ao “Você na TV” pela primeira vez.
O hipnoterapeuta foi convidado por Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes em março de 2019. Na altura hipnotizou a atriz Alexandra Lencastre e várias pessoas do público – e foi precisamente com estas imagens que a conversa começou.
Daniel Guerreiro começou por revelar que não tinha ficado surpreendido com a expulsão. O concorrente acrescentou que ficou “feliz” por estarem nomeadas pessoas diferentes e explicou que tinha apreciado o facto de agora os portugueses ligarem para salvar. “É um programa para os portugueses, por isso faz-me sentido estar dentro da casa quando os portugueses me querem dentro da casa”.
Sobre a sua prestação na casa, Guerreiro prefere chamar-lhe “experiência em vez de jogo”. “Foi uma experiência social. Quis-me colocar num contexto em que me ia sentir desconfortável em que tinha a certeza que tinha de colocar as minhas capacidades em prática e que tinha de testar os meus limites”. Acrescentou ainda que o foco era mais a experiência do que o prémio final de 50 mil euros e que voltaria a entrar na casa.
Apesar de ser um dos concorrentes mais pacíficos da casa, Guerreiro admitiu que “ferveu por dentro” algumas vezes. Ainda assim, isto não se manifestou, uma vez que conseguia racionalizar as emoções. “Eu não estou no direito de me queixar do que quer que seja e daquilo que não tem importância. Sei dar utilidade às emoções”.
Como tem vindo a ser hábito, a produção do programa das manhãs passou algumas imagens do concorrente na casa – uma delas foi a curva da vida onde deu a conhecer as dificuldades por que passou. “Quando eu entrei na sala e vi aquele quadro à minha frente automaticamente começaram a vir lágrimas. Aquilo que o Big fez ali dentro foi terapêutico”, explicou.
“Estava mais num sentido de gratidão por chegar onde cheguei, do que tristeza absoluta. Claro que ainda há coisas que causam tristeza, mas o mais importante foi a utilidade que pude dar a isso tudo. Sinto-me bem onde cheguei e sinto que tentei transformar aquelas coisinhas [negativas] em combustível”.
Claro que a conversa não podia passar ao lado da polémica mais recente a envolver o concorrente: a relação com Soraia. Daniel Guerreiro falou sobre as críticas que falam de um ato de estratégia e garantiu que apenas se aproximou de Soraia quando teve a certeza dos seus sentimentos.
“Ser um casal dentro da casa nunca foi vantagem para ninguém. Dos dois casais formados antes, acabou por sair sempre um deles”, começou por se justificar. “Tentei ser o mais ponderado possível porque quando estamos numa casa fechados ficamos mais carentes. Quis-me certificar que se tomasse uma atitude, ia fazê-lo de cabeça fria de uma forma ponderada”.
O concorrente explicou que o beijo com Soraia, que aconteceu esta semana, foi não estratégia nem aconteceu por estar nomeado. “Poderia ter feito nesta semana, na semana passada que estava nomeado, ou nunca. Mas eu fiz o que queria fazer. Queria ter a minha própria confirmação e não ter uma atitude por impulso ou por estar dentro daquela bolha”.
Sobre Soraia, que ficou desconsolada com a sua saída, Daniel Guerreiro admitiu ter ficado de coração partido. Sobre os restantes concorrentes, explicou que se estão a começar a mostrar mais, e a serem mais divertidos e acredita que Soraia e Diogo possam ser os vencedores do “Big Brother 2020”.