Era certo que a TVI iria voltar a apostar num reality show depois do verão, e chegou a ser noticiado na imprensa a hipótese de haver uma nova "Quinta das Celebridades" ou "Casa dos Segredo", mas o sucesso que o "Big Brother 2020" está a ter levou o canal de Queluz de Baixo a apostar numa segunda edição do formato mais famoso deste tipo de programas. Mas o novo "Big Brother" não será com um formato tradicional, terá muitas novidades, será muito mais interativo, os jogadores terão de ser muito mais ativos na casa se quiserem ganhar o prémio final, e este novo formato quer mesmo mudar as regras do jogo. É também por isso que o nome do programa será "Big Brother — A Revolução".
O anúncio do novo programa foi feito este domingo à noite, 5 de julho, por Cláudio Ramos, no decorrer da gala do "BB2020". O apresentador não revelou a data, mas disse que será "depois das férias".
Uma das grandes novidades será a interação permanente com as redes sociais, que passarão a ter um papel muito mais ativo no decorrer do jogo, com impacto no que se passa dentro da casa. O jogo vai viver muito mais dos acontecimentos do momento, com impacto no momento, e que chegam aos telespetadores também no momento graças às redes sociais, tornando o formato mais interativo e multiplataforma. Desta forma, a popularidade dos concorrentes será constantemente posta à prova e poderá subir e descer rapidamente, de acordo com ferramentas disponíveis nas redes sociais.
Ao contrário de edições anteriores, o vencedor dificilmente será um concorrente que se limite a ser boa pessoa, e que passe despercebido na maior parte do tempo no jogo. A ideia será a de apelar a participantes muito mais competitivos e ativos na casa.
O casting para o programa abriu este domingo, logo após o anúncio do novo formato.