O Lago de Como, em Itália, é por si só deslumbrante pela água azul forte com cerca de 410 metros de profundidade e também por estar rodeado das pequenas e coloridas casas da aldeia Lierna. No entanto, há agora mais um fator que o torna especialmente atrativo: o novo hotel Passalacqua. Abriu a 3 de junho nas margens do lago e a partir da unidade é possível apreciar as águas calmas, com igual plenitude proporcionada pelo hotel.

A unidade com 24 suites e suites espalhadas pela Villa, o antigo Palácio e a romântica Casa do Lago, foi construída nas terras que originalmente eram propriedade do Papa Inocêncio XI, estrutura que mais tarde, no século XVIII, acolheu célebres figuras, como Napoleão e Winston Churchill e também o compositor Vincenzo Bellini.

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Hoje é a casa de qualquer hóspede que procure bem estar debaixo de tetos ornamentados dos quais caem candeeiros brilhantes e com peças em cristal e rodado de uma decoração mais do que elegante: é exuberante graças à decoração ao estilo do século XVIII, desde a escrivaninha ao baú aos pés da cama, ou ainda os dourados que contornam espelhos e cabeceiras. "Do princípio ao fim, procurámos honrar os artistas e artesãos de Itália", refere Valentina De Santis, CEO e proprietária do novo hotel, no Instagram.

Um dos alojamentos mais extravagantes é a suite Bellini, com vista Lago de Como, situada na Villa, na qual ficam mais 12 quartos e suites.

É apresentada como a maior suite do Passalacqua, bastando entrar para perceber isso mesmo. Desdobra-se numa sucessão de salões ricamente decorados, entre os quais estão as salas de receção, com tetos abobadados, que uma vez percorridas vão dar ao quarto e à casa de banho revestida com "o melhor mármore italiano", descreve a unidade. Outra das salas desta suite é a sala da música, "que inspirou o compositor Vincenzo Bellini a escrever suas óperas mais famosas".

Depois de ficar embasbacado, o que fazer no Passalacqua

Com tanto luxo e tons que captam a atenção, é difícil pensar no que fazer além de olhar para cada detalhe do Passalacqua. Mas há muito que pode experimentar. Uma das sugestões do hotel na seção "La Dolce Vita" do site é render-se às vantagens de estar ao lado de um dos lagos mais deslumbrantes da Europa.

Em que é que isto se traduz? Entrar a bordo de uma lancha a motor vintage do lendário estaleiro Cantiere Colombo de Como e ir até ao lago ou requisitar um dos caiaques ou pranchas de stand-up paddle para divertir-se a flutuar nas águas paradas italianas.

Quem quer ficar em terra pode optar antes por uma caminhada nos sete hectares de jardins, fazer uma visita às galinhas, exercitar-se no ginásio ao ar livre no olival ou simplesmente refrescar-se na piscina do Passalacqua. Já para relaxar, o ideal é fazer uma massagem no spa situado na zona do Palácio, que esconde um túnel do século XVIII com uma área termal da qual faz parte o banho turco e a sauna.

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Ainda não falámos na gastronomia, porque só agora é chegado o momento oportuno depois da fome que todas estas atividades vão criar. Quando o apetite estiver no ponto, vai saber ainda melhor a degustação de um cocktail no bar e área de piscina decorado pela La DoubleJ, assim como os ingredientes da fazenda numa simples salada, um cuidado bife Giovenca refogado em vinho Barolo, ou um cremoso gelado caseiro da gelataria local. Se provar estas iguarias ao jantar, ao gelado da sobremesa acresce a sessão de cinema sob as estrelas.

Ter acesso a tudo isto e ficar num dos quartos e suites do Passalacqua custa desde 1.800€ por noite para duas pessoas, com pequeno-almoço.

Caso não possa despender de tamanha quantia, espreite por dentro a nova unidade italiana junto ao Lago de Como.