Choupette, a gata a quem Karl Lagerfeld deixou toda a sua fortuna, e Olivia Benson, a gata de Taylor Swift, podem ser duas patudas ricas, mas não ultrapassam Blackie, o gato que se tornou milionário depois de o seu dono, Ben Rea, colecionador e revendedor de antiguidades, morrer – e que continua a ser, hoje em dia, o gato mais rico do mundo.
A história deste gato preto foi relembrada pelo Guinness World Records para celebrar o Dia Mundial do Gato, data que se assinalou esta terça-feira, 8 de agosto. E se achava que a gata do diretor criativo da Chanel tinha levado ao bolso uma quantia choruda, já que terá ficado com mais de um milhão da fortuna do dono, segundo a "Dazed", prepare-se para o que vamos dizer: Blackie ficou com 7 milhões de libras (o equivalente a mais de 8 milhões de euros).
O felino herdou esta quantia em 1988, aquando da morte do dono. Contudo, se a herança lhe tivesse sido dada atualmente, valeria muito mais, podendo chegar a mais de 18 milhões (mais de 21 milhões de euros), de acordo com o site do Guinness, que anualmente publica uma compilação em que constam os mais variados recordes.
Mas porque é que o patudo herdou esta fortuna? Essencialmente, Ben que vivia com os seus 15 gatos no condado de Buckinghamshire, no Reino Unido, não tinha ligação com a família, pelo que se recusou a deixar-lhes o dinheiro. Na altura da sua morte, o único gato sobrevivente era Blackie, que partilhou a fortuna com o jardineiro e o mecânico do dono.
Além disso, outra parte do dinheiro foi doada a três instituições de solidariedade felinas, servindo como garantia de que o gato seria bem tratado até ao fim dos seus dias. Desde então, não se sabe se Blackie está vivo ou não – mas, se estiver, além de ser o mais rico do mundo seria também o mais velho, recorde que é detido por Flossie, uma gata de 26 anos.