Quem é que nunca se sentiu que mais feliz depois de chegar a casa e ser recebido pelo seu patudo? Parece que, por vezes, os animais são efetivamente o remédio para todos os nossos males – e no caso de Robin Sipe, uma mulher de Harrisonburg, no estado norte-americano da Virgínia, foi uma ideia que lhe foi mesmo sugerida por um médico.

Numa consulta de rotina com o seu pneumologista, por quem é vista há mais de uma década, a mulher de 67 anos contou que estava muito deprimida depois de a sua gata ter morrido, segundo o "The Washington Post". E o médico, que lhe contou ter crescido na presença de animais, receitou-lhe o melhor remédio de todos: a adoção de um substituto (um novo gato, diga-se).

Não, não estamos a brincar. Além de, na prescrição médica, constar uma vacina contra a gripe, que deveria ser tomada em outubro, e uma outra contra o coronavírus, para ser administrada no mês seguinte, podia ler-se "arranjar um gato" na parte superior do papel.

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É caso para dizer que a mulher seguiu os conselhos do médico à risca e, depois da consulta, foi fazer umas compras, quando se deparou com uma gata de pelo preto e branco – e a quem faltava a pata esquerda da frente, na sequência da queda de um objeto que lhe cortou o membro.

"Perguntei [aos funcionários da loja] se podia levá-la para casa e disse-lhes que assegurava que a gata estaria segura e feliz. Eles tinham mais quatro gatos e precisavam de encontrar um lar para eles, por isso, disseram que sim. Aquela gatinha adorável era minha", revelou a mulher, citada pela mesma publicação.

A felina já tem um nome, tendo sido apelidada pela dona de Earlene, em jeito de homenagem ao pneumologista que lhe receitou a adoção, Earl King. E o médico, em declarações à publicação norte-americana, frisou que acreditava piamente no facto de este ser "o melhor remédio" para a paciente, já que esta lhe apareceu no consultório completamente "de rastos".