
Uma mulher afogou o próprio cão na casa de banho do aeroporto depois de ser impedida de embarcar com o animal devido a um problema de documentação. O sucedido aconteceu no aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos, no final do ano passado, mas a mulher só foi detida pelas autoridades esta quarta-feira, 19 de março.
A mulher, que tentava embarcar num voo internacional para a Colômbia, acabou por afogar Tywinn, um schnauzer de 9 anos, de forma intencional, o que resultou numa "morte cruel e desnecessária para o animal", referiram as autoridades, de acordo com a imprensa norte-americana.
O corpo do cão foi encontrado por um funcionário de limpeza do aeroporto na casa de banho, dentro de um saco de lixo. O mesmo funcionário tinha visto anteriormente a mulher nos sanitários a limpar água e comida de cão do chão. Junto ao corpo do animal, no mesmo saco, estava um colete de companhia, uma coleira, um saco de viagem para cães e uma etiqueta em forma de osso com o nome e o número de telefone da mulher, o que permitiu às autoridades localizá-la.
As câmaras de vigilância do aeroporto também gravaram a mulher a falar durante 15 minutos com um agente da Latam Airlines com o cão, a entrar numa casa de banho perto da área de emissão de bilhetes e a sair da casa do espaço sem Tywinn menos de 20 minutos depois. A mulher passou pela segurança e embarcou no avião com destino à Colômbia.
De acordo com as autoridades, a mulher havia sido informada de que não poderia levar o animal a bordo porque não tinha a documentação adequada. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, os cães que viajam do país norte-americano para a Colômbia devem ser acompanhados por um certificado de saúde emitido por um veterinário e um certificado de vacinação contra a raiva.
O cão foi identificado pelo microchip implantado e a autópsia determinou que Tywinn tinha sido afogado. As autoridades competentes também informaram que mulher embarcou num voo para Bogotá, na Colômbia, e depois voou para o Equador.
Foi detida esta quarta-feira sob a acusação de maus tratos agravados a animais e foi libertada sob fiança de cinco mil dólares, cerca de 4.500 euros.