A mudança de continentes poderá significar o fim da vida na Terra, segundo um novo estudo realizado por investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido. O “supercontinente” Pangea Ultima poderá tornar o nosso planeta inabitável dentro de 250 milhões de anos.

O estudo publicado na revista “Nature Geoscience” na segunda-feira, 25 de setembro, explica que a formação de um “supercontinente” na Terra pode acabar com o ser humano e com qualquer mamífero que ainda exista dentro de 250 milhões de anos.

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Além disso, o impacto dos gases de efeito de estufa no nosso planeta poderá atingir um ponto de inflexão que fará com que a maior parte da Terra se torne “inabitável para a vida dos mamíferos”, segundo a SIC Notícias. O planeta Terra tornar-se-á insuportavelmente quente, o que levará a uma extinção maciça de mamíferos terrestres.

A previsão do estudo é que o Pangea Ultima se forme apenas quando todos os continentes existentes atualmente se fundirem e, quando tal acontecer, esperam-se temperaturas extremas, com mais humidade, e com condições extremamente áridas nos desertos interiores. As temperaturas globais poderão ainda subir até 30ºC, acima dos níveis pré-industriais.

"Não será um lugar divertido para se viver", garantiu Alexander Farnsworth à revista "The Atlantic". Para o climatologista, se as conclusões da equipa de cientistas se verificarem, tudo será "muito sombrio".