Muita gente continuava a acreditar que era uma forma de pressão política, outros achavam que era bluff, mas a verdade é que aconteceu mesmo. Na madrugada deste sábado para domingo, a aplicação TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos, deixando mais de 170 milhões de utilizadores sem acesso à rede social. Entre eles, dezenas de milhares de influenciadores digitais que perderam assim contas com milhões de seguidores, que eram a sua fonte de rendimento. Isto tudo a um dia de Donald Trump assumir funções executivas, de facto, como Presidente dos Estados Unidos.
A decisão já estava prevista para algum tempo e está relacionada com uma lei aprovada pelo Congresso que obrigava a que a empresa TikTok Estados Unidos da América não pudesse ter como sócio maioritário a casa-mãe do TikTok, a chinesa ByteDance. Assim, a holding asiática tinha até este sábado, 18 de janeiro, para vender a sua participação na empresa que opera a rede social nos Estados Unidos, o que não aconteceu. O recurso para o Supremo Tribunal acabou por não ter efeito, já que a decisão inicial se manteve.
Os utilizadores que já neste domingo, 19, tentaram abrir a app receberam um aviso a dizer que a rede social estava banida.
Nesse mesmo aviso é feita uma referência a Donald Trump. Isto porque o novo Presidente norte-americano já avisou que irá apelar a uma suspensão da decisão por 90 dias por forma a que seja possível trabalhar num acordo de entendimento.