Três meses depois de terem sido pais, um casal arrependeu-se da decisão de ter tido uma filha e decidiu entregar a criança para adoção. Tudo porque a bebé não encaixa bem nas rotinas da família e isso trouxe problemas ao casal. A história foi revelada nas redes sociais e caiu como uma bomba, com ataques aos pais.
O caso foi revelado pelo próprio pai, que contou a história na sua conta do Reddit. Na base da decisão está, sobretudo, o desligamento da mãe da criança em relação à filha. "Eu vou para o trabalho mais tarde do que a minha mulher, por isso faço o turno da manhã a tratar da bebé. Depois, ela chega a casa mais cedo e faz o turno da noite", começou por contar o pai da menina de 3 meses, numa história revelada pelo jornal "Daily Mirror". O problema é que a mãe não tem particular interesse em tratar da filha e acaba por se desleixar nas suas obrigações. "A Catherine não lhe ligava muito. Muitas vezes a menina estava a chorar, ou por ter fome, ou por ter a fralda suja, e ele não fazia nada para a acalmar", contou o pai.
Estas situações geraram vários problemas entre o casal, que começou a desejar muito poder voltar à sua vida antiga e rotinas de que gostavam enquanto solteiros. A decisão foi, então, a de entregar a criança para adoção, já que não combinava muito bem com a família.
Para não terem de colocar a criança no sistema público de adoção, o casal perguntou se a avó da criança, mãe de Catherine, ou a irmã dela, tia da menina, quereriam adotar a bebé. "A minha sogra aceitou e decidiu assumir ela a custódia da neta. E então iniciámos o processo de adoção legal", contou o pai na rede social. Só que a decisão não foi assim tão pacífica. A avó da criança ficou revoltada com a decisão dos pais e passou a coordenar-se com a outra filha, tia da bebé, para, entre as duas, cuidarem da criança. "Nós oferecemo-nos para pagar uma pensão alimentar, mas elas recusaram", disse o pai.
A maioria dos comentários na rede social foram a arrasar a decisão dos pais, mas houve quem recordasse que, sendo eles este tipo de pessoas, felizmente salvaram a criança do que seria uma vida miserável e sem amor.