A consultora norte-americana McKinsey divulgou esta segunda-feira, 21 de setembro, um  novo estudo que prevê que o fim da pandemia da Covid-19 termine no final de 2021. Segundo o artigo, nos países desenvolvidos "o ponto final epidemiológico é mais provável de ser alcançado no terceiro ou quarto trimestre de 2021, com potencial de transição para a normalidade mais cedo, possivelmente no primeiro ou segundo trimestre de 2021".

O estudo apresenta dois possíveis finais para a pandemia. Um deles está relacionado com o ponto de vista epidemiológico e acontecerá quando se alcançar a imunidade de grupo. O outro tem em conta a transição para uma nova normalidade e "ocorrerá quando quase todos os aspetos da vida social e económica puderem ser retomados sem medo de mortalidade contínua".

A vacinação das populações de maior risco, os testes rápidos, a melhoria dos tratamentos e o fortalecimento contínuo das respostas de saúde pública são fatores essenciais. Ainda assim, o estudo assume que "o próximo normal não será exatamente igual ao antigo, pode ser diferente de maneiras surpreendentes, com contornos inesperados e chegar lá será gradual."

O estudo aponta ainda que o momento que se poderá considerar um ponto final irá variar de acordo com o país e será afetado por vários fatores como "a chegada, eficácia e adoção de vacinas COVID-19", "o nível de imunidade natural em uma população de exposição à COVID-19" e "diferenças regionais nas formas como as pessoas se misturam".

Segundo o artigo, nos Estados Unidos e nos restantes países com economias desenvolvidas, o ponto final epidemiológico poderá ser alcançado no segundo semestre de 2021. Na pior das hipóteses, o estudo prevê que os Estados Unidos ainda possam enfrentar a luta contra a COVID-19 em 2023.