À medida que a pandemia foi revelando um maior perigo, as companhias aéreas foram também reduzindo os voos. Todos os países começaram a ficar isolados e as fronteiras entre Portugal e Espanha não foram exceção, encerrando em abril. Bastaram poucos meses para que os aviões em terra se refletissem no ar — que além de ter menos tráfego, ficou mais limpo, reduzindo os níveis de poluição.

É possível ver essa redução em tempo real no site da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (EUROCONTROL) ou através dos gráficos que vão partilhando no Instagram. Um dos exemplos é a comparação entre o tráfego aéreo de 18 de abril do ano passado e 16 de abril deste ano em Portugal e Espanha.

Mas os dados divulgados revelam mais do que isso: a 31 de março os aeroportos europeus apenas registavam 174 mil viagens, uma redução de 97,1% em relação ao mesmo período no ano passado, de acordo com o Conselho Internacional de Aeroportos da Europa (ACI).

oEsta diminuição acabou por se refletir nos mapas do tráfego aéreo publicados semanalmente pela EUROCONTROL que através de imagens em movimento com pontos luminosos (os aviões), mostram que a atividade das companhias aéreas diminuiu drasticamente.

Da Holanda à Noruega, a EUROCONTROL revela ainda a quebra de tráfego dos principais aeroportos europeus desde oito de março até 6 de maio e é visível que os números passaram abruptamente de mil voos diários para valores muito abaixo dos 500 voos diários.

Esta redução de voos permitiu melhorar a qualidade do ar, algo que em contexto de pandemia pode ser benéfico, uma vez que algumas evidências cientificas apontam para o facto de a poluição contribuir para uma maior letalidade por COVID-19.

No entanto, outros estudos sugerem que mesmo em casa estamos expostos — agora ainda mais — a um dos principais poluentes, PM 2.5, que podem levar à irritação das vias aéreas e ao aumento na letalidade da COVID-19, de acordo com o jornal "Expresso".

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