Mais um comediante atacado em palco. Desta vez, foi Dave Chappelle (mas não houve chapada)

O comediante apresentou-se esta terça-feira, 3 de maio, em Los Angeles e foi agredido. Depois do sucedido, Chris Rock foi ter com o colega ao palco e perguntou se tinha sido o Will Smith, que atacou Rock nos Óscares.

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Depois de Chris Rock, agredido por Will Smith na mais recente edição dois Óscares, houve mais um humorista a ser atacado em palco. Desta vez, trata-se do controverso Dave Chappelle, que foi atacado em palco por um homem. O comediante apresentou-se para um espetáculo esta terça-feira, 3, no Hollywood Bowl, em Los Angeles. No evento de comédia também estava Chris Rock que aproveitou a deixa para lembrar o que lhe aconteceu.

O comediante foi atacado enquanto fazia o seu espetáculo, mas ainda não se sabe ao certo qual o teor da piada e o que terá motivado a agressão, escreve a revista “Variety". Num vídeo partilhado no Twitter, é possível ver que alguém saltou para cima de Dave Chappelle.

Entretanto já se apurou que o ator está bem e, logo em seguida, terá gritado para o público que o agressor era "um homem trans". A frase terá sido dita em jeito de piada por Chappelle, mas não há qualquer informação sobre quem será o agressor.

Chris Rock, que já tinha feito o seu espetáculo, voltou a subir ao palco para apoiar o colega humorista e brincou perguntando se tinha sido o ator Will Smith, avançou a ABC News citada pelo meio.

A Netflix, promotora do evento de comédia em questão, ainda não se pronunciou sobre o sucedido.

O momento do ataque a Dave Chappelle

Dave Chappelle tem sido uma figura controversa da comédia pelas suas piadas frequentes sobre pessoas trans e é frequentemente acusado de transfobia.

O humorista tem colaborado com a Netflix, que investe em programas de stand up, e o seu mais recente especial de comédia foi o "The Closer". Nessa produção abordou, o seu historial com piadas LGBTQ +, especialmente visando as pessoas trans, e reforçou o seu humor ofensivo.

Dave Chappelle autodominou-se membro da "equipa TERF" ("feminista radical trans excludente") e partilhou uma anedota sobre espancar uma mulher lésbica. O CEO da Netflix, Ted Sarandos, inicialmente defendeu o ator e foi alvo de críticas, até mesmo de funcionários da plataforma de streaming – três chegaram inclusive a ser suspensos e entretanto já voltaram.