Depois da pandemia, o regresso ao deserto. Após três anos de interregno, o Burning Man voltou a realizar-se no deserto do Nevada, Estados Unidos, entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro. Mas foi um momento algo insólito do festival que correu as redes sociais: uma fila de trânsito com uma espera de oito horas.
Depois de nove dias de festival e de uma adesão de cerca de 80 mil pessoas, uma fotografia divulgada amplamente nas redes mostrou um grande engarrafamento de veículos, que levou os muitos festivaleiros a uma longa espera para abandonar o recinto do evento.
A principal razão da demora das saídas deveu-se a uma tempestade de areia que tomou conta do festival no sábado, 3 de setembro. A catástrofe natural condicionou as saídas, levando a que diversas pessoas partilhassem nas redes sociais o cenário em que estavam, enquanto esperavam.
“Apesar de as pessoas adorarem comparar a estética do Burning Man à do 'Mad Max', o êxodo do campismo é o mais 'Mad Max' que me senti toda a semana… Cinco horas aqui, mais duas até chegar ao portão”, escreveu um dos festivaleiros no Twitter.
O Burning Man foi criado em 1986, destacando-se por encorajar as pessoas a expressarem a sua criatividade da forma que melhor entenderem. Desde a usarem roupas mais alternativas até às obras de arte que são espalhadas pelo recinto, todos podem contribuir para esta manifestação artística.