A Polícia Marítima da Póvoa de Varzim deteve um ladrão que havia sido apanhado a furtar carteiras, telemóveis e óculos aos banhistas. O assaltante foi intercetado por outros veraneantes que o apanharam em flagrante quando estava a tirar a carteira e os óculos a uma senhora que não se encontrava ao pé das suas coisas. Os populares detiveram o homem e não o deixaram sair do local, a praia urbana da Póvoa, enquanto a Polícia Marítima não chegou.

Saiba o que fazer se alguém estiver a usar uma coluna com música aos berros na praia. Multas são pesadas
Saiba o que fazer se alguém estiver a usar uma coluna com música aos berros na praia. Multas são pesadas
Ver artigo

"O suspeito foi agarrado por um conjunto de populares e perante a altercação que se seguiu, foi chamado o piquete da Polícia Marítima, para levar o homem para o posto”, revelou Bruno Ferreira Teles, capitão dos portos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, citado pelo jornal "O Minho". O comandante alertou ainda para que todos tenham “cuidado onde deixam os seus pertences na praia, que é um espaço público frequentado por muita gente, e onde ocorrem furtos desta natureza”.

As autoridades suspeitam que este homem estaria a atuar com um cúmplice, que terá conseguido escapar. A forma de atuação é muito comum e frequente em praias em todo o país. Dois homens identificam um alvo, normalmente alguém que está a exibir um telemóvel topo de gama, ou saca da carteira para pagar qualquer coisa. Depois, um dos assaltantes controla esse alvo e espera pelo momento em que ele se ausente, seja para ir à água, dar um passeio ou ir à casa de banho. Quando isso acontece, o banhista é seguido de perto por um dos assaltantes enquanto o outro se desloca para o local onde estão as coisas a furtar. Se o banhista entretanto regressar, ou inverter a marcha por alguma razão, um cúmplice alerta o outro.