Há exatamente um mês, o astrónomo japonês Hideo Nishimura tirava fotografias ao céu noturno quando viu um cometa esverdeado a passar entre as estrelas. Desde então, o brilho do cometa, que acabou por ganhar o nome do astrónomo, aumentou cada vez mais e já é possível observar o fenómeno a olho nu, sem ser preciso a assistência de qualquer tipo de equipamento especial.
O cometa passará pelos céus portugueses uma hora após o pôr-do-sol do dia 11 de setembro e uma hora antes do amanhecer do dia 12 de setembro, quando estiver a 125 milhões de quilómetros de distância da Terra. De acordo com o “Daily Mail”, o professor Brad Gibson, diretor do Centro de Astrofísica da Universidade de Hull, afirma que um típico cometa demora 500 anos para orbitar o sistema solar, e que este em específico deverá terminar no dia 17 de setembro, quando estiver a 43 milhões de quilómetros do Sol, distância a que não conseguirá sobreviver.
Quando este fenómeno raro passar uma última vez pela madrugada, a próxima vez em que o poderá experienciar será apenas em 2137. Assim, alguns especialistas aconselham, segundo o “Jornal de Notícias”, a que a população instale aplicações como o "Night Sky", "SkyView" e "Sky Guide" para conseguir ter uma experiência mais adequada à ocasião e ter a localização precisa do cometa.