O astrólogo e filósofo do século XVI Michel de Nostredame, mais conhecido como Nostradamus, deixou uma série de previsões para 2026 que vão desde alertas sobre conflitos globais a mudanças tecnológicas, mas também sinais de esperança.
Em 1555, o francês publicou o livro "Les Propheties", composto por poemas escritos numa mistura de francês antigo e latim, tornando a sua interpretação difícil e aberta a várias leituras. Para 2026, acredita-se que os 26 quartetos do livro contenham indicações sobre o próximo ano, explica o "Daily Mail".
Uma das passagens, marcada como I:26, refere que "o grande enxame de abelhas irá levantar-se... à noite, a emboscada...". Muitos intérpretes acreditam que as "abelhas" simbolizam poder e referem-se a líderes mundiais, como Donald Trump e Vladimir Putin, que poderão conquistar vitórias políticas significativas, como um acordo na Faixa de Gaza ou avanços na Ucrânia. Há ainda a possibilidade de alianças inesperadas ou decisões políticas surpreendentes.
Outro verso do livro destaca uma cidade da Suíça. "Por causa do favor que a cidade demonstrará… o Ticino transbordará de sangue…". O Ticino, a região mais a sul da Suíça, tem fronteira com o norte de Itália, o que leva especialistas a sugerir que Nostradamus poderá estar a prever um conflito europeu ou tensões entre países vizinhos.
Outro exemplo é a quadra que aborda novamente a guerra. "Sete meses de grande guerra, pessoas mortas pelo mal / Rouen, Évreux, o Rei não falhará", interpretada como um alerta para líderes obstinados em posições de poder, possivelmente Washington e Moscovo, mas sem detalhes sobre aliados ou adversários.
Nostradamus refere ainda que "quando Marte dominar o seu caminho entre as estrelas, sangue humano salpicará o santuário. Três fogos irão erguer-se nos lados orientais, enquanto o ocidente perderá a sua luz em silêncio". Marte, deus romano da guerra, sugere que 2026 poderá ser novamente marcado por conflitos e sofrimento.
Alguns especialistas relacionam a expressão "luz em silêncio" à ascensão da inteligência artificial em países como China e Japão, e ao receio de que a automação venha a substituir empregos, provocando desafios económicos na Europa.
Apesar dos alertas, Nostradamus termina as previsões para 2026 com uma mensagem de esperança. "Sombras cairão, mas o homem de luz surgirá. E as estrelas guiarão aqueles que olharem para dentro de si".
Para os intérpretes, esta última mensagem aponta para um período de renascimento após crises de guerra e destruição, podendo surgir um novo líder ou uma nova abordagem ao mundo. Alguns sugerem ainda que estas palavras também incentivam as pessoas a afastarem-se da tecnologia e a procurarem uma maior conexão humana.