E se na escola tivesse aprendido como é que se preenche o IRS? Ou como deve agir perante a polícia. Mais interessante ainda seria aprender a cozinhar ou até a manter relacionamentos saudáveis. Afinal, não será tudo isto tão importante como a matemática, o português ou o inglês?

Uma escola secundária em Kentucky, nos Estados Unidos, é da opinião que sim. Depois de ver um meme na internet com o que as pessoas aprendem na escola — como por exemplo a matemática, quando o que era mesmo importante era aprender a pagar os impostos —, a diretora da escola secundária Bullitt Central, Christy Hardin, desafiou os alunos a participarem numa série de workshops.

A diretora pensou nas queixas presentes no meme e no que ouvia dos alunos, e decidiu criar sessões específicas para os finalistas da escola. Cada atelier, chamemos-lhe assim, tinha a duração de três horas.

Eram eles:

  • Como cozinhar nos dormitórios;
  • Como interagir com a polícia;
  • Relacionamentos e limites saudáveis;
  • Finanças pessoais;
  • Aptidão física depois do ensino secundário;
  • Escrever um currículo e uma carta de apresentação, preenchendo um formulário;
  • Quando ir às urgências em vez de ir ao médico de família;
  • Porque é que não vale a pena preencher o formulário de cartão de crédito.

“O primeiro a encher foi o workshop de cozinha”, explica Hardin ao "Today Parents". “Era uma aula interativa”. Como interagir com a polícia foi a segunda sessão mais popular e os relacionamentos e limites saudáveis, que Hardin ensinou, ficaram em terceiro lugar. 

"Muitas mulheres jovens não sabem quando impor e definir limites", disse Hardin. “Expliquei o que devemos e não devemos esperar num relacionamento, e definir essas coisas por nós mesmos.”

Estas aulas para finalistas do secundário pode ser parte de uma tendência maior, dado o sucesso que teve. Por exemplo, o "City Lab" deu uma notícia sobre “aulas para adultos” destinadas aos millennials, que sentem falta de aprender tudo, desde o orçamento mensal até à forma correta de abrir uma garrafa de vinho.

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