Passavam poucos minutos das 20 horas desta sexta-feira, 8 de outubro, quando se temeu um novo apagão nas aplicações pertencentes ao Facebook. Os problemas começaram quando vários utilizadores, espalhados um pouco por todo o mundo, começaram a reportar alguma instabilidade dentro do Instagram, segundo indicou a plataforma Downdetector, responsável por monitorizar, em tempo real, o estado de vários serviços de internet.
Em apenas alguns minutos, indicava a plataforma de monitorização em tempo real, foram registadas mais de 24 mil reclamações por parte de utilizadores. Face ao aumento crescente de indignação, que posteriormente foi transportado para o Twitter, não tardou a chegar a confirmação oficial por parte do Facebook de que havia problemas no acesso ao serviço.
"Estamos conscientes de que algumas pessoas estão a ter alguns problemas em aceder às nossas aplicações e serviços. Estamos a trabalhar para resolver este assunto o mais depressa possível e pedimos desculpa por qualquer inconveniência causada", lê-se na nota oficial partilhada na noite desta sexta-feira pelo Facebook, na sua conta oficial de Twitter.
Ainda que o serviço do Instagram, e restantes aplicações, não tivesse ficado totalmente em baixo, o traço comum a todas as queixas dizia respeito a alguma instabilidade, lentidão e quebra de serviço. Cerca de duas horas depois, a empresa voltou a reagiu, também no Twitter, dando conta de que as falhas técnicas tinham sido resolvidas.
"Lamentamos profundamente que algumas pessoas não tenham sido capazes de aceder aos nossos serviços nas últimas horas. Sabemos o quão muitos dependem de nós para comunicar uns com os outros. Resolvemos os problemas. Obrigado, mais uma vez, pela paciência ao longo desta semana", lê-se na nota oficial.
O apagão que durou mais de seis horas
Esta foi a segunda vez na mesma semana que o Facebook foi obrigado a admitir problemas no acesso às suas aplicações. Na segunda-feira, 4, o Facebook, o Instagram e o WhatsApp — as aplicações principais do grupo Facebook — estiveram em baixo durante mais de seis horas devido a uma "alteração de configuração defeituosa" que afetou milhões de empresas e pessoas no mundo inteiro.
A falha em questão, que em Portugal começou a ser sentida por volta das 16h30, também causou danos à reputação de Mark Zuckerberg, o fundador e CEO do Facebook.
Além de ter perdido mais de 6 mil milhões de dólares (o equivalente a mais de 5 mil milhões de euros), Zuckerberg viu-se ainda a descer de posição na lista dos homens mais ricos do mundo, segundo noticiou a revista financeira "Bloomberg".
As várias aplicações e serviços voltaram a funcionar, ainda que de forma intermitente, perto das 23 horas de terça-feira, 5. Apesar do apagão, o grupo Facebook fez saber de que não há, para já, "provas de que os dados dos utilizadores tenham sido comprometidos".