O ator  da Broadway Nick Cordero, 41 anos, morreu este domingo, dia 5 de julho, vítima de COVID-19. Ainda que não tivesse outros problemas de saúde, esteve internado durante 94 dias no hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, devido a complicações causadas pelo novo coronavírus.

Quem confirmou a morte do ator foi Amanda Kloots, sua mulher. "O céu tem agora um novo anjo", começou por escrever na conta oficial do Instagram, acrescentando que Cordero estava "rodeado de amor pela sua família, que cantou e orou enquanto ele deixava esta terra".

Cordero estava em coma induzido e ainda sofreu a amputação da perna direita, que resultou da obstrução do fluxo sanguíneo causado pelo ventilador para combater os efeitos de COVID-19 nos pulmões. Os órgãos de Nick estavam danificados de tal forma que parecia os de alguém que havia fumado durante 50 anos, pode ler-se no "Huffington Post".

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O ator teve várias complicações nos pulmões incluindo derrames e fungos, diz o "Daily Mail". Estava a viver em Los Angeles para participar no musical "Rock of Ages Hollywood" e terá sido internado no final de março com uma pneumonia. Mais tarde, Amanda veio a público dizer que o marido estaria com dificuldades em respirar. Só se descobriu que estaria infetado com o novo coronavírus após três testes — os dois primeiros testes tiveram resultado negativo.

Nick Cordero foi nomeado para um Tony Award, os prémios mais importantes da indústria do teatro, em 2014 pelo papel interpretado em "Bullets Over Broadway”. Também participou em algumas séries televisivas, tais como “Lei & Ordem: Unidade Especial” ou “Blue Bloods”.

O ator deixa ainda o filho Elvis Cordero, de apenas um ano, fruto da relação que mantinha com Amanda Kloots desde 2017.