Depois de um sismo de 7,6 na escala de Richter ter abalado o Japão esta segunda-feira, 1 de janeiro, o início do ano nesse país continua a ser atribulado. É que, esta terça-feira, 2, um avião da Japan Airlines incendiou-se na pista do aeroporto internacional de Haneda, em Tóquio, a capital.
O incidente ocorreu na manhã desta terça-feira (noite, de acordo com o horário local) e passou pela colisão entre duas aeronaves. Ou seja, no momento da aterragem, o avião da Japan Airlines embateu com outro, que pertencia à Guarda Costeira, provocando uma explosão e deixando a aeronave em chamas na pista, segundo a BBC.
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No total, o avião da companhia aérea japonesa, proveniente de Hokkaido, levava 379 pessoas, das quais 367 eram passageiros e 12 pertenciam à tripulação, tendo todas sido retiradas com segurança (antes de as chamas consumirem a aeronave). No caso da Guarda Costeira, seguiam seis pessoas.
O comandante escapou de imediato, mas contou com alguns ferimentos, e as outras cinco pessoas estiveram desaparecidas. No entanto, foram encontradas mais tarde e, embora as suas condições de saúde não tenham sido esclarecidas de imediato, sabe-se agora que esses cinco militares morreram, segundo o "Notícias ao Minuto".
O avião da Japan Airlines partiu do aeroporto de New Chitose às 16 horas locais (7 horas em Lisboa), e aterrou em Haneda às 17h40 (8h40 em Lisboa). Já o da Guarda Costeira tinha como missão transportar mantimentos para Niigata, de forma a apoiar a aérea afetada pelo terramoto que atingiu o país na segunda-feira, 1 de janeiro.
No rescaldo do acidente, os voos começaram a ser desviados para aeroportos de todo o país, incluindo o aeroporto de Narita, na província de Chiba, o aeroporto Chubu Centrair, perto de Nagoya, e o aeroporto de Kansai, na província de Osaka, avança a publicação japonesa. O incidente ocorreu durante um dos períodos mais movimentados do ano – e especialmente tendo em conta que este é um dos aeroportos mais movimentados do Japão.