2024 ainda agora começou, mas parece estar a ser fatídico para a aviação. Depois da colisão de duas aeronaves no Japão, a 2 de janeiro, um avião de passageiros da Alaska Airlines perdeu uma janela e parte da fuselagem em pleno voo, fazendo com que tivesse de levar a cabo uma aterragem de emergência no estado norte-americano Oregon.
O acidente ocorreu esta sexta-feira, 5 de janeiro, 35 minutos após o início do voo, que seguia em direção à Califórnia. A companhia garantiu que o Boeing 737 Max 9, que levava 177 passageiros e tripulantes a bordo, aterrou em segurança, segundo a "BBC".
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Os dados do voo mostram que o avião chegou a subir até aos 16 mil pés (4.876 metros) de altitude, antes de regressar ao Aeroporto Internacional de Portland. Depois de a janela explodir, o buraco provocou a despressurização da cabine – mas a companhia aérea não forneceu informações sobre se alguém ficou ferido ou o que motivou a explosão.
No rescaldo do acidente, a Alaska Airlines informou que os 65 aviões 737 Max 9 iriam estar temporariamente fora de serviço. "Na sequência do sucedido esta noite com o voo 1282, decidimos tomar a medida de precaução de imobilizar temporariamente a nossa frota de 65 aviões Boeing 737-9", confirmou o diretor executivo da Alaska Airlines, Ben Minicucci, num comunicado partilhado nas redes sociais.
"Cada aeronave só voltará ao serviço depois de concluídas todas as inspeções de manutenção e segurança. Prevemos que todas as inspeções estejam terminadas nos próximos dias", lê-se no comunicado do responsável da companhia, acrescentando que estão "a trabalhar com a Boeing e com as entidades reguladoras para compreender o que aconteceu".