Sara Ferguson, duquesa de York, foi afastada do cargo de patrona da instituição de caridade Julia's House, que apoia crianças com doenças terminais, depois de terem sido divulgados e-mails comprometedores com Jeffrey Epstein.

Carlos e Harry em lágrimas em reencontro emotivo. Saiba tudo o que aconteceu na reconciliação
Carlos e Harry em lágrimas em reencontro emotivo. Saiba tudo o que aconteceu na reconciliação
Ver artigo

Em mensagens de 2011, a duquesa pedia desculpas ao norte-americano, condenado por abuso sexual de menores, chamando-o de "amigo fiel, generoso e supremo", segundo o "Correio da Manhã". As revelações contrastam com declarações públicas feitas nesse mesmo ano, quando Sarah Ferguson afirmou ter cortado relações e admitiu que o envolvimento com Jeffrey Epstein tinha sido "um erro gigantesco de julgamento".

Um porta-voz da duquesa explicou que o e-mail foi enviado após Jeffrey Epstein ter ameaçado com um processo por difamação. "A duquesa falou do seu pesar pela sua associação com Epstein há muitos anos e, como sempre, os seus primeiros pensamentos vão para as vítimas dele. Como muitas pessoas, ela foi enganada pelas mentiras dele. Assim que tomou conhecimento da extensão das acusações contra ele, não só cortou o contacto, como também o condenou publicamente, a tal ponto que ele ameaçou processá-la por difamação por associá-lo à pedofilia. Este e-mail foi enviado no contexto de um conselho dado à duquesa para tentar acalmar Epstein e suas ameaças."

Em comunicado, a Julia's House considerou "inadequado" manter a duquesa como patrona, justificando o afastamento. "Após as informações divulgadas neste fim de semana sobre a correspondência da duquesa de York com Jeffrey Epstein, a Julia's House tomou a decisão de que seria inadequado que esta continuasse como patrona da instituição de caridade."

Jeffrey Epstein suicidou-se em agosto de 2019 enquanto esperava pelo julgamento devido a acusações de tráfico sexual.