
Virginia Giuffre, a mulher que acusou o príncipe André de abusos sexuais e foi uma das primeiras vítimas a pedir um processo criminal contra Jeffrey Epstein, morreu aos 41 anos esta sexta-feira, 25 de abril.
A mulher, que vivia em Neergabby, na Austrália, há vários anos, terá cometido suicídio. "Virginia era uma guerreira feroz na luta contra os abusos sexuais e tráfico sexual. Ela foi uma luz que fortaleceu tantos sobreviventes", pode ler-se num comunicado divulgado pela família à agência Reuters, tal como escreve o "Correio da Manhã". "Apesar de todas as adversidades que enfrentou na vida, ela brilhou tanto. Sentiremos muito a sua falta", concluem.
Em 2022, Virginia Giuffre processou o príncipe André de a ter abusado sexualmente quando era menor de idade, na mansão de Jeffrey Epstein, em Nova Iorque, e na ilha privada deste último, Little St. James. Epstein foi condenado por tráfico sexual em julho de 2019 e, poucas semanas depois de estar na prisão, cometeu suicídio.
O testemunho de Virginia Giuffre foi também imperativo na investigação que conduziu à condenação a 20 anos de prisão de Ghislaine Maxwell, braço direito e namorada de Jeffrey de Epstein, que foi considerada culpada de cinco acusações relacionadas com tráfico sexual de menores, refere a SIC Notícias.