Rufus Sewell e Gillian Anderson são os atores que vão interpretar, respetivamente, o príncipe André e a jornalista Emily Matlis no filme da Netflix "Scoop". Produção vai retratar os bastidores da entrevista do duque à BBC, no âmbito da sua amizade com Jeffrey Epstein.
Na primeira entrevista que dá após ter sido condenada pelo seu envolvimento nos crimes de Jeffrey Epstein, a antiga companheira do magnata, acusado de vários abusos sexuais a menores, falou ainda da ligação do príncipe André aos escândalos.
O documentário estreou esta quarta-feira, 5 de outubro. Retrata o “privilégio, ciúme, desejo e ganância" em torno do escândalo do Príncipe André, Duque de York.
Já se sabia que rainha Isabel II ajudaria o filho a pagar à vítima de abusos sexuais, mas o príncipe Carlos também terá de entrar na equação. O dinheiro tem de entrar na conta de Virginia Giuffre no prazo máximo de 10 dias.
O filho da rainha Isabel II chegou a um acordo extrajudicial com Virgina Giuffre, a mulher que o acusou de abusos sexuais quando era menor. André vai pagar uma indemnização à advogada norte-americana.
A decisão conta com a aprovação da rainha Isabel II e foi divulgada através da conta oficial da família real britânica na rede social Instagram. O duque de Iorque permanece assim afastado da vida pública, até ordem em contrário.
Depois de o juiz norte-americano recusar arquivar o caso, o príncipe vai mesmo a julgamento por abusos e agressões sexuais. No entanto, uma indemnização "meramente financeira" não será suficiente para Virginia Giufre.
Apesar de o filho da rainha Isabel II alegar que o processo aberto por Virginia Giuffre não era válido, o juiz norte-americano recusou-se a arquivar o caso e o príncipe vai mesmo a julgamento por abusos e agressões sexuais.
Acordo revela que Jeffrey Epstein pagou a uma das suas alegadas vítimas para desistir do caso — num documento que serve ainda para "ilibar para sempre" qualquer potencial réu, incluindo príncipe André.
Virginia Roberts processou oficialmente o filho da rainha de Inglaterra. O caso remonta a 2001 e em causa estão alegados abusos sexuais à vítima que, à data, teria apenas 17 anos. "Os poderosos e ricos não estão isentos de assumir responsabilidade pelas suas ações".
