A relação entre o rei Carlos III e o irmão, o príncipe André, atingiu um ponto crítico. De acordo com um novo livro, o rei terá cortado o apoio financeiro de cerca de um milhão de libras anuais (mais de 1 milhão e 100 mil euros) que André recebia, além de ter parado de financiar os serviços de segurança privada do mesmo, segundo o "Mirror".
Esta medida surge após meses de tensão entre a dupla, com o monarca a pressionar o irmão a deixar o Royal Lodge, a residência oficial do duque de Iorque, em Windsor. Carlos III queria que o irmão se mudasse para a Frogmore Cottage, uma propriedade mais pequena e recentemente renovada que ficou disponível depois de Harry e Meghan se mudaram para os Estados Unidos.
Segundo fontes próximas da família, citadas pela mesma publicação, o monarca é responsável por toda a casa real, incluindo a manutenção do Royal Lodge, cujos custos elevados se tornaram preocupantes. As tentativas de convencer o irmão a mudar-se para Frogmore Cottage não foram bem-sucedidas, pelo que o rei terá tomado medidas mais drásticas.
Contudo, como se costuma dizer, não foi por falta de aviso, até porque "a generosidade do rei tem limites", disse a fonte. No entanto, o duque de Iorque resistiu às advertências do irmão, algo que foi vista com desagrado pelo mesmo, que considera a alternativa razoável. Isto porque a Frogmore Cottage está dentro do perímetro de segurança do Castelo de Windsor, reduzindo a necessidade de um serviço de segurança dispendioso.
O Royal Lodge, que já foi lar da Rainha Mãe, é uma propriedade vitoriana rodeada por mais de 36 hectares de terreno. O príncipe André assinou um contrato de arrendamento de 75 anos para a casa em 2003 e é lá reside com a sua ex-mulher, Sarah Ferguson, de quem se separou em 1992. O par tem duas filhas em comum: a princesa Beatrice, de 36 anos, e a princesa Eugenie, de 34.