Em março de 2022, em Montreux, uma comuna na Suíça, houve uma família que gerou algum pânico. Isto porque, coletivamente, todos os membros decidiram tirar as suas próprias vidas, saltando do prédio onde viviam, uns a seguir aos outros. Um ano depois, o Ministério Público vai arquivar o caso, segundo o "R7".
Foram cinco os familiares que decidiram pôr fim às suas vidas – e foi tudo planeado e até ensaiado. O pai, de 40 anos, a mulher e respetiva irmã gémea e a filha de 8 anos do casal morreram, mas o filho adolescente, apesar de também ter estado envolvido, sobreviveu à queda. No entanto, como caiu de um andar elevado, ficou gravemente ferido e em coma.
Ainda que, no início, houvesse algumas dúvidas em relação aos contornos deste caso, a investigação acabou por comprovar que se tratava de um suicídio. E desconfia-se de que este possa ter sido influenciado pelas "personalidades dominantes e possessivas" da mãe e da sua gémea, segundo as declarações do Ministério Público, citadas pela mesma publicação.
Contrastando com a personalidade do pai, que era "tímido", estas mulheres detinham "um forte controlo sobre as crianças e mantinham-nas na crença de que o mundo era hostil", continua o Ministério Público. E, de facto, a família não contactava muito com o mundo exterior, uma vez que os menores estudavam em casa e só a tia é que trabalhava.
Ainda que não tivessem marcado uma data, a família ensaiou e organizou a sua partida, motivada pelo pensamento de que iria partir para "um mundo melhor" em conjunto. Mas foi o procedimento de verificação realizado por dois polícias na manhã do dia 24 de março de 2022 que, alegadamente, os levou a acabarem com as suas vidas.