Após 24 anos de casamento, a infanta Cristina e Iñaki Urdangarin vão divorciar-se. A notícia surge depois da polémica fotografia divulgada na passada quarta-feira, 19 de janeiro, pela revista espanhola "Lecturas", na qual Iñaki Urdangarin surge de mãos dadas a passear na praia com outra mulher.

"De comum acordo, decidimos interromper a nossa relação matrimonial. O nosso compromisso com os nossos filhos permanece intacto. Dado ser uma decisão de âmbito privado, pedimos o máximo respeito a todos os que nos rodeiam", lê-se no comunicado enviado à agência EFE citado pelo jornal espanhol "El Mundo".

Iñaki Urdangarin apanhado de mão dada com outra mulher. Foto abala família real espanhola
Iñaki Urdangarin apanhado de mão dada com outra mulher. Foto abala família real espanhola
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Casados desde outubro de 1997, os ex-duques de Palma decidiram não revelar mais pormenores quanto à decisão que surge depois da polémica imagem que correu mundo. Sabe-se agora que a nova paixão de Iñaki se trata de Ainhoa Armentia, uma advogada de 43 anos que é colega de trabalho no escritório de advogados Imaz&Asociados.

Ao que tudo indica, a família do rei Filipe VI soube que a fotografia de Iñaki com outra mulher ia ser publicada a meio da tarde de terça-feira, 18. O primeiro a reagir foi Pablo Urdangarin, filho do casal. "Estamos tranquilos. São coisas que acontecem e teremos de falar entre nós", disse Pablo Urdangarin aos jornalistas, citado pela "LOC". Cristina de Bourbón também já teria confessado aos amigos mais próximos e ao próprio pai que existiria outra mulher, revelou a revista "Hola".

Iñaki e Cristina estavam a viver em países separados. A irmã do rei de Espanha em Genebra, Suíça, e o empresário em Vitória, no País Basco. Em 2015, o casal perdeu os títulos nobiliárquicos, na sequência do envolvimento no caso Noos, relacionado com o desvio de fundos.

E se Cristina foi ilibada do caso, o ainda marido foi condenado a uma pena de prisão de cinco anos e 10 meses pelos crimes de prevaricação, fraude, tráfico de influência e crimes fiscais. Em 2021, foi-lhe concedida "semiliberdade condicional", cumprindo o que resta da pena em casa e sem pulseira eletrónica.