O Instagram Kids vai sofrer uma pausa no desenvolvimento, anunciou esta segunda-feira, 27 de setembro, o Facebook, empresa  que também detém o Instagram. A razão para a paragem está relacionada com uma investigação do jornal "The Washington Post" que revelou que o Facebook sabia de efeitos prejudiciais e não os revelou no estudo sobre a rede social destinada a jovens dos 10 aos 12 anos. Contudo, a empresa fundada por Mark Zuckerberg defende-se das afirmações do jornal.

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Num comunicado, é dito que a pesquisa — ainda assim não revelada —, mostra que os "adolescentes relatam experiências positivas e negativas com as redes sociais" e Adam Mosseri, diretor geral do Instagram, reforçou no Twitter que a rede social não é dirigida a crianças, mas sim a um público mais jovem, e que apesar da pausa, lançar a aplicação "é a coisa certa a fazer". Para o diretor geral do Instagram, a nova plataforma vai permitir responder à procura que também se tem verificado no YouTube ou no TikTok.

O Facebook vai aproveitar a pausa no desenvolvimento da plataforma Instagram Kids para "continuar a trabalhar com pais, encarregados de educação, e especialistas, para garantir que consegue obedecer a todas as preocupações existentes", afirma.

O Instagram para crianças dos 10 aos 12 anos é mais uma tentativa da empresa para chegar a um público mais jovem, uma vez que em dezembro de 2017 o Facebook já tinha lançado o Messenger Kids. O chat acabou por ser descontinuado pelo facto de os adultos também conseguirem ter acesso.

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