Lucile Randon, uma freira francesa conhecida como Irmã André, morreu na terça-feira, 17 de janeiro, aos 118 anos, na casa de repouso em que se encontrava em Toulon, França. Lucile era, desde abril de 2022, a pessoa viva mais velha do mundo cujo registo foi verificado, avança a “CNN”.

“A tristeza é grande, mas ela quis, foi o desejo dela juntar-se ao seu irmão querido. Para ela, é uma libertação", disse David Tavella, do Sainte-Catherine-Labouré, estabelecimento residencial para idosos onde a Irmã André residia.

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A Irmã André, nascida a 11 de fevereiro de 1904 em Alès, no sul de França, já tinha perdido parte das suas capacidades físicas, uma vez que se encontrava numa cadeira de rodas e estava cega.

“Dizem que o trabalho mata. A mim, era o trabalho que me fazia viver, trabalhei até aos 108 anos”, disse Lucile em abril de 2022, quando se tornou a decana da Humanidade. Esta revelava querer “morrer logo”, visto já estar bastante cansada, mas ainda sobreviveu ao Covid-19 no mesmo ano.

Lucile Randon tornou-se a pessoa mais velha do mundo no dia 25 de abril, depois da japonesa Kane Tanaka ter morrido aos 119 anos.