Uma professora universitária foi esfaqueada por um homem que conheceu numa aplicação de encontros horas depois de ter entrado no seu carro perto da praia Flic-en-Flac, nas ilhas Maurícias, em África. Zaliya Shamigulova, mulher russa de 29 anos, estava de férias quando decidiu aventurar-se no Tinder e marcar, alegadamente, alguns encontros, mas um dos homens ficou tão apaixonado por ela que, quando pensou que não era o único, matou-a com várias facadas no peito. O suspeito confessou o crime assim que foi detido.
Pelas imagens de segurança, as autoridades perceberam que a professora, que dava aulas na cidade russa de Cheliabinsk, foi vista pela última vez a sair do seu apartamento arrendado na ilha africana no passado dia 17 de agosto, tendo entrado diretamente num Toyota azul de “um homem local que lhe estava a dar uma boleia”, como cita o jornal britânico “The Sun”. No entanto, foi quando passou algum tempo que a sua companheira de viagem percebeu que Zaliya Shamigulova ainda não tinha voltado para casa, e foi quando a mesma decidiu reportar a amiga como desaparecida.
No dia seguinte, domingo, 18 de agosto, o corpo da professora de 29 anos foi encontrado numa cova improvisada e com vários ferimentos de faca num bosque em La Marie, a cerca de 18 quilómetros da praia Flic-en-Flac, onde foi vista pela última vez. Graças ao historial de imagens e da aplicação de encontros, depois de terem falado com a família da vítima, as autoridades chegaram ao suspeito, que confessou o crime no momento. Ao que tudo indica, o crime aconteceu porque o homem estava “perdidamente apaixonado por Zaliya Shamigulova” e já “planeava casar com ela”, depois de se conhecerem pelo Tinder.
No entanto, durante o interrogatório, o suspeito afirmou que tinha descoberto a alegada “infidelidade da sua nova namorada”, e que no sábado, dia 17, em vez que a levar a passear, “acabou por ter um ataque de ciúmes, puxou de uma faca e matou” brutalmente Zaliya Shamigulova, despindo-a e atirando o seu corpo para a cova improvisada. Assim que o fez, enviou mensagem à família da mulher russa fazendo-se passar por ela, escrevendo que tinha “decidido desaparecer” e para nunca mais a contactarem. A sua sentença ainda não foi divulgada.