A refugiada ucraniana Iryna Zarutska, de 23 anos, foi esfaqueada até à morte num comboio, na cidade de Charlotte, Carolina do Norte, a 23 de agosto. O caso gerou indignação após surgirem vídeos do homicídio nas redes sociais. Iryna tinha imigrado recentemente para os Estados Unidos para fugir à guerra no seu país Natal.

O alegado assassino Decarlos Brown Jr. revelou à família que esfaqueou a refugiada ucraniana até à morte no comboio porque acreditava que ela estava a ler a sua mente, segundo afirmou a irmã do suspeito, e tal como revelou "New York Post".

Tracey Brown, que já tinha sido agredida pelo irmão num ataque em 2022, disse que ele sofre de esquizofrenia paranoide e que várias vezes ele lhe contou que o governo lhe tinha metido um chip.

"Só tentei perceber. Porque é que ele faria isto? Isto não é ele. E a única coisa que consegui pensar é que ele simplesmente… perdeu o controlo. Já não conseguia aguentar mais", explicou a irmã do suspeito, segundo a mesma fonte.

Áudios da prisão, captados numa chamada seis dias após o homicídio, mostram o alegado assassino a justificar o crime, alegando que "o material no seu corpo" o obrigou a matar a jovem.

O suspeito, Decarlos Brown Jr., já acumula várias detenções e acusações nos últimos 14 anos e consta no seu cadastro crimes como furtos e ameaças à integridade física, tendo já cumprido uma pena de cinco anos de prisão por roubo à mão armada. Atualmente encontra-se em prisão preventiva.