Depois de três sismos com magnitudes de 7,8, 7,6 e 5,8 na escala de Richter e várias réplicas que atingiram a Turquia e a Síria, o número de mortos ultrapassa os 11 mil, avança a Sky News. A Organização Mundial da Saúde estima que este número se possa aproximar dos 20 mil. As equipas de resgate continuam na manhã desta quarta-feira, dia 8, à procura de sobreviventes que se encontrem presos nos escombros dos vários edifícios que colapsaram com os sismos.
Continua a retirada de sobreviventes dos escombros esta quarta-feira, mais de 48 horas desde o primeiro sismo de magnitude 7,8, mesmo contra todas as probabilidades, dado que já passaram muitas horas e as temperaturas são muito baixas. Uma família inteira síria foi retirada com vida depois de dias presa, bem como várias crianças estão a ser encontradas ainda com vida em toda a zona afetada. Esta terça-feira, dia 7, uma mulher deu à luz debaixo dos escombros e, apesar desta ter morrido, o recém-nascido foi resgatado com vida.
Além disso, os Capacetes Brancos partilharam esta quarta-feira na sua conta oficial do Twitter que tinha havido “outro milagre” e que “uma criança foi resgatada depois de mais de 40 horas presa debaixo dos escombros da sua casa” na cidade de Salqin, no interior de Idlib, na Síria, na terça-feira, dia 7. O vídeo está a emocionar os utilizadores e conta com perto de 40 mil visualizações.
Um outro menino de 3 anos, Arif Kaan, foi encontrado com vida debaixo dos escombros de um edifício que colapsou em Kahramanmaras, quase dois dias depois do primeiro sismo. As equipas de resgate cortaram os destroços que o rodeavam, tentando não provocar outro colapso. O pai do rapaz, que já tinha sido resgatado antes, chorou enquanto via o seu filho ser puxado e levado para uma ambulância, revela a Sky News.
Duas crianças foram resgatadas com vida dos escombros do orfanato em Besnaya-Bseineh, em Haram, na Síria, mais de 36 horas depois de o primeiro sismo, avança a "CNN Internacional". “Tirem-me daqui, faço qualquer coisa por vocês”, sussurrou a criança mais velha, Mariam, aos socorristas. A criança mais velha protegia o mais novo, Ilaaf, com o braço, enquanto o acaricia na cabeça.