O 111 West 57th Street (e também conhecido como Steinway Tower), situado no bairro de Midtown Manhattan, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, está pronto a habitar. As obras começaram em 2014 e no início de abril foram concluídas. Aquele que é o arranha-céu mais fino do mundo (numa relação altura-largura de 24:1) e o segundo mais alto do hemisfério ocidental (com 435 metros de altura) é uma obra impressionante, projetada em 1925, e revestida a azulejos de terracota.

Finalmente, o projeto da conceituada SHoP Architects, em Nova York, e com design de interiores da Studio Sofield, está pronto e apesar da fina espessura que até arrepia dar a sensação de que nada cabe lá dentro, o que é facto é que integra uma residência de luxo por cada andar.

Era capaz de mergulhar numa piscina infinita no rooftop de um arranha-céus?
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Os apartamentos incluem uma sala com uma janela do teto ao chão — que permite ver bem de dia o verde do Central Park, a norte, e a zona de Lower Manhattan, a sul, ou a estrelas que iluminam à noite o céu de Manhattan —, uma suíte master, uma cozinha com as mesmas vistas e acabamentos de luxo combinados com decoração elegante e ainda uma casa de banho com banheira oval de cobre britânico personalizada pela conceituada marca William Holland, que em tudo o que faz garante "transformar a função em beleza, o ordinário em extraordinário e a rotina em prazer absoluto", diz no site.

Fora de portas, os moradores deste apartamento impressionante no centro de Nova Iorque podem ainda desfrutar da piscina de 25 metros sob tetos abobados e rodeada de um género de cabanas almofadadas e ainda do ginásio com um terraço, onde também é possível fazer jantares descontraídos ao ar livre.

No fundo, desde a entrada com um segurança 24 horas e um piano deslumbrante às residências com vistas panorâmicas, nada escapou àquela que pode vir a ser uma das construções de arranha-céus do século.

“Quaisquer noções preconcebidas que nossa equipa tinha sobre os arranha-céus dos empreendimentos da cidade de Nova Iorque foram substituídas por uma oportunidade de fazer algo que nunca tinha sido feito antes”, disse Gregg Pasquarelli, diretor da SHoP Architects, à revista digital de arquitetura e design "Dezeen". "Como nova-iorquinos, estamos incrivelmente orgulhosos por acrescentar um novo ícone ao nosso horizonte", rematou.

Os interessados já podem comprar e começar a habitar os apartamentos (um total de 60 distribuídos entre o edifício principal e a torre Steinway, onde estão 14 desses) cujos preços começam nos 7.750.000 dólares (cerca de 7.125.490 euros), no caso da residência 17N, com mais de 240 metros quadrados. O mais caro custa um total de 66 milhões de dólares (preço semelhante em euros).

No total há dez habitações ainda à venda, sendo que a primeira, no 34.º andar, foi vendida logo em 2019 por 21.5 milhões de dólares, segundo o "Mansion Global".

Os curiosos, como estará o leitor neste momento, impedidos de comprar, em alternativa podem espreitar o 111 West 57th Street à distância de um clique.