Um aluno de 12 anos da Escola Básica da Azambuja esfaqueou na tarde desta terça-feira, 17 de setembro, seis colegas nas instalações da escola, depois de ter ido a casa à hora do almoço buscar a arma branca. Ao que tudo indica, de acordo com a SIC Notícias, nenhuma das crianças, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, ficou com ferimentos graves, mas foram transportadas para o Hospital de Vila Franca de Xira por precaução.

Homem morto à facada em Lisboa. Corpo foi encontrado dentro de um carrinho de mão
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Silvino Lúcio, presidente da Câmara Municipal da Azambuja, falou com a estação televisiva, e explicou que o aluno, alegadamente filho de uma das professoras da Escola Básica, tinha saído para ir almoçar.

"Saiu para almoçar e voltou para a escola com a sua mochila normalmente, nada antevia que se iria dar este desfecho. Retirou de dentro da mochila, já no interior do edifício da escola, um colete à prova de bala, que mais tarde identificou ser do pai, e uma faca, e conforme iam aparecendo os colegas [ele] começou a agredi-los e a esfaqueá-los, de forma indiscriminada. Não havia um alvo, um objetivo, era conforme iam aparecendo", começou por explicar.

Como o presidente explicou, o aluno de 12 anos não tinha problemas, e nada antevia algo parecido. Neste momento, o jovem está com os psicólogos da escola para se perceber o que levou a este cenário, que até agora ainda não tem um motivo, e as seis crianças, cinco raparigas e um rapaz, não estão em perigo de vida.

"Houve uma que entretanto fugiu e escondeu-se, mas entretanto descobrimo-la, portanto são cinco vítimas do sexo feminino e uma vítima do sexo masculino. Há uma que inspira alguns cuidados, mas nada em termos de risco de vida, os outros têm ferimentos ligeiros ao nível dos membros inferiores", acrescentou.

O alerta foi dado pelas 14 horas, sendo que a GNR chegou passado trinta minutos e o INEM pouco tempo depois, de acordo com a RTP. Para o local foram mobilizadas uma viatura de emergência médica, três ambulâncias do corpo de bombeiros da Azambuja e uma unidade móvel de intervenção psicológica em emergência para prestar apoio. Além disso, também um adulto, que será um dos professores da escola, teve de ser assistido, devido à ansiedade causada pelo incidente.