Esta terça-feira, 1 de dezembro, António Costa, fez questão de salientar que "esta semana é decisiva" para avaliar a situação do País. Em entrevista à rádio Observador, o primeiro-ministro adiantou que no sábado, 5 de dezembro, os portugueses ficarão a saber quais as regras que irão estar em vigor no Natal e na Passagem de ano.

"O Governo propôs ao Presidente da República, e o senhor Presidente da República aceitou que desta vez, quando anunciarmos a renovação do estado de emergência, possamos anunciar não só as medidas para a próxima quinzena como as medidas para a quinzena seguinte, ou seja, até 6, 7 de janeiro", explicou.

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António Costa considera fundamental que "as pessoas possam ter uma noção antecipada do que vai ser o Natal", mas deixa claro que este não será certamente normal e promete "o máximo de pedagogia e o mínimo de regras".  "O desejo era que o Natal fosse um Natal normal. Não vai poder ser. Quanto mais o Natal for à mesa, mais perigoso é porque não há máscaras. Quanto mais pessoas estiverem à mesa, mais perigo de contaminação há", disse em entrevista ao "Observador" citado pelo jornal "Público".

Quanto à passagem de ano, o primeiro-ministro afirma que "não haverá seguramente festas de fim de ano". "Vamos todos fazer o esforço para podermos ter o Natal com as melhores condições possíveis, mas logo a seguir, há uma coisa que posso antecipar desde já, é que a passagem do ano vai ter todas as restrições porque aí não pode haver qualquer tipo de tolerância", avisou, acrescentando que o recolher obrigatório pode passar das 23h para a um da manhã.

António Costa relembra ainda que é necessário "fazer um grande esforço para controlar esta segunda vaga" afirmando que "temos de ter um Dezembro estável, porque em Janeiro e Fevereiro chega o período de maior frio, em que normalmente há o pico da gripe e os riscos aumentam".

Esta quinta-feira, 3 de dezembro, será também anunciado o plano de vacinação.