Abdul Bashir, o afegão de 28 anos que concretizou o ataque no Centro Ismaili, em Lisboa, causando a morte de duas mulheres por esfaqueamento, teria uma recente obsessão amorosa por Mariana Jadaugy, de 24 anos, adiantam novos testemunhos, membros da comunidade, à Polícia Judiciária, escreve a "CNN".

O homem, que veio para Portugal em outubro de 2021 com os três filhos, proveniente de um campo de refugiados na Grécia onde perdeu a mulher num incêndio, recebeu um telefonema a meio da aula de Português para estrangeiros que frequentava no centro, ligado a questões burocráticas, uma vez que estaria a ser impedido de viajar Zurique, na Suíça, em trabalho. De acordo com as autoridades, esse terá sido o motivo que fez espoletar um surto psicótico em Abdul, que resultou na morte de Farana e Mariana, e no ferimento de mais duas pessoas, sendo uma delas o próprio professor de Português, revela a "CNN".

Ataque no Centro Ismaili. Cerimónias fúnebres das vítimas mortais acontecem esta sexta-feira
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Apesar de as investigações continuarem, a hipótese de que este tenha sido um crime por terrorismo já foi praticamente descartada com os mais recentes avanços do caso, mas a PJ segue em interrogatórios com testemunhas. Abdul Bashir, que foi atingido a tiro pela polícia numa perna, está agora internado no Hospital Curry Cabral, e os seus filhos de 4, 7 e 9 anos encontram-se a ser seguidos pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), e a ser acompanhados no Centro Ismaili.

As cerimónias fúnebres das duas vítimas mortais realizam-se na sexta-feira, 31 de março. Mariana numa igreja católica, e Farana no Centro Ismaelita.

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