Pedir contribuinte nas faturas, validá-las, consultar os valores das deduções à coleta, entregar a declaração final – enfim, fazer o IRS mais parece um quebra-cabeças. E se para os mais velhos já é assim, nem queremos imaginar o que devem pensar os mais novos, que até têm um regime especial de tributação do qual pouco ou nada sabem.
Graças ao Doutor Finanças, isso está prestes a mudar. É que esta empresa, que se especializa em finanças pessoais e familiares, acaba de lançar o "Guia do IRS Jovem", uma iniciativa destinada a descomplicar e informar sobre este regime especial, que tem como objetivo facilitar os descontos dos trabalhadores mais jovens.
Sérgio Cardoso, administrador com o pelouro da Academia Doutor Finanças, destaca a importância deste guia. "Numa altura em que estão a integrar o mercado de trabalho, e em que os rendimentos são habitualmente mais baixos, este regime confere condições especiais, que contribuem para a independência financeira dos jovens", diz, em comunicado, acrescentando que o documento pretende "descomplicar e funcionar como fonte de informação".
O IRS Jovem, criado em 2020, isenta parcial ou totalmente os rendimentos de jovens trabalhadores, visando auxiliar aqueles que estão no início de carreira e contam com rendimentos habitualmente mais baixos. O guia explica detalhadamente de que é este benefício se trata, como funciona, quem pode usufruir do mesmo e qual o seu impacto financeiro.
O documento, que está disponível no site oficial da empresa, além de procurar esclarecer todas dúvidas comuns, também orienta os mais novos em relação ao preenchimento da declaração de IRS, de forma a que os mais novos consigam aproveitar os benefícios na sua plenitude. Além disso, também aborda as mudanças que entraram em vigor este ano.
De lembrar que o período de entrega da declaração de IRS inicia-se na próxima segunda-feira, 1 de abril, e termina a 30 de junho. Muitos contribuintes optam por submeter a declaração logo nos primeiros dias, já que, por norma, pode resultar num reembolso mais rápido. Contudo, de acordo com o Idealista, alguns especialistas recomendam esperar cerca de 15 dias antes da submissão da declaração, no sentido de a dar tempo à AT para corrigir quaisquer erros ou fornecer esclarecimentos.