A campanha de vacinação contra a gripe e a Covid-19 começou esta sexta-feira, 20 de setembro, nos centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em mais de duas mil farmácias espalhadas por todo o País. Esta campanha, que começou a ser feita na época sazonal de outono-inverno em 2022, pretende proteger todos aqueles que integrem um grupo de risco de possíveis doenças nas estações do ano onde isso é mais propenso, reduzindo o risco de doenças graves, hospitalização e até morte por infeções.
Ao todo, são praticamente cinco milhões de vacinas gratuitas para administrar nesta campanha. As farmácias, de acordo com o jornal “Expresso”, vão funcionar como um complemento aos centros de saúde, também administrando as vacinas a todos aqueles que tiverem idades compreendidas entre os 60 e os 84 anos - ou seja, esta faixa etária pode sempre escolher uma destas duas opções. Os utentes com mais de 85 anos não terão opção de escolha, e têm de se dirigir ao seu centro de saúde para levar as duas vacinas.
Além disso, este ano, estes utentes com mais de 85 anos vão receber a vacina de dose elevada contra a gripe, que contém quatro vezes mais antigénio do que a vacina padrão e tem como objetivo compensar o envelhecimento do sistema imunitário, de acordo com o mesmo meio de comunicação. Anteriormente, esta dose era apenas fornecida a pessoas residentes em lares de idosos, a similares e à rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI).
No entanto, não são só estes dois grupos de risco que precisam de levar as vacinas contra a gripe e contra a Covid-19. Nos centros de saúde do SNS, além da obrigação dos utentes com mais de 85 anos e da escolha dos utentes com mais de 60, também os grupos de profissionais e utentes/residentes de ERPI, similares e RNCCI terão de levar, assim como pessoas com patologias de risco, grávidas, profissionais dos serviços de saúde e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes, profissionais de distribuição farmacêutica, pessoas em situação de sem-abrigo e estabelecimentos prisionais.
Nas farmácias, além dos utentes entre os 60 e os 84 anos de idade, também os profissionais de saúde das farmácias podem recorrer a esta opção. Além destas novidades, e ao contrário do que tem acontecido nestas campanhas, todos estes grupos de risco vão poder levar a vacina até março de 2025, em vez de até dia 31 de dezembro do corrente ano, para que as pessoas que completem 60 anos até essa altura ou que passem a integrar algum dos grupos de risco possam ser vacinadas gratuitamente até ao final do inverno, segundo o “Diário de Notícias”.
A campanha de vacinação vai, assim, começar pelas pessoas que sofrem de doenças de risco, profissionais de saúde e residentes em lares e população prisional, de acordo com o “Público”, passando depois para os utentes com idade igual ou superior aos 60 anos. Todos aqueles que foram elegíveis para a vacinação vão receber uma mensagem, sendo que os utentes com mais de 85 anos podem agendar sozinhos com o centro de saúde ou deixar que a unidade faça esse trabalho. Os utentes com idades entre os 60 e os 84 anos podem agendar com o seu centro de saúde ou fazer o pedido de agendamento através da plataforma das farmácias que fazem parte da campanha, e todos os restantes grupos de risco devem entrar em contacto com a sua unidade de saúde para assegurar a vacinação.