Um casal de criminosos portugueses que estava a ser procurado por toda a Península Ibérica foi detido este sábado, 13 de agosto, enquanto jantava num McDonald's em Zamora, norte de Espanha. São suspeitos de dezenas de crimes, entre eles assaltos e três homicídios.

Nélida Guerreiro e Sidney Martins já não se encontram em liberdade depois de serem identificados por outra pessoa que se encontrava a comer no McDonald's em questão. A mesma ligou para a Guardia Civil, que, por sua vez, alertou a Polícia Nacional de Espanha, que conseguiu detê-los sem estes oferecerem resistência.

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O casal estava em fuga há quase três semanas e conduzia carros roubados. A 10 de agosto, a polícia espanhola havia emitido um alerta nas redes sociais para encontrar a dupla, que descreveram como perigosa, revela o "Observador", que confirmou esta notícia avançada pelo "Correio da Manhã".

Nélida Guerreiro tem 40 anos e é natural de São Brás de Alportel, em Faro. Sidney Martins, de 42 anos, é natural da Venezuela. São casados e conheceram-se no Algarve, pois tinham negócios em comum ligados ao tráfico de droga, de acordo com o que reporta o "Correio da Manhã".

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créditos: Twitter

Os dois são suspeitos do homicídio de três pessoas da mesma família, que, em julho, foram encontradas já cadáveres em Donai, Bragança. Além destes homicídios, terão também realizado inúmeros assaltos à mão armada a bombas de gasolina tanto no Algarve como  em Espanha.

O último assalto aconteceu na sexta-feira, 12, pelas 21h15, numa área de serviço da A23, no Fundão, no sentido Sul-Norte, avança o mesmo órgão de comunicação. Este assalto "foi violento", pois amordaçaram a funcionária e atuaram armados. Disfarçados com chapéus, conseguiram levar o dinheiro da caixa e tabaco.

O primeiro assalto aconteceu a 26 de julho, na Repsol de Estoi, Faro. Três dias depois, fizeram o mesmo na Cepsa de Lagos, tendo sequestrado um funcionário para lhe roubarem o carro. Armada com pistolas e facas, esta dupla estava em constante movimento. A sua captura resultou da investigação conjunta entre a Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Nacional espanhola.

"As autoridades espanholas estarão a fazer as devidas diligências", segundo o "Observador", que adianta que "foi sempre uma preocupação da Polícia Judiciária a troca de informações com matrículas e fotos atualizadas dos suspeitos para que toda a gente estivesse alerta e se pudesse chegar a um desfecho como este".